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Garota de 12 anos recuperou-se de infecção por ameba que "come" cérebro. Parque onde foi infectada fará torneio de pesca beneficente para ela.
Adolescente visita lago nos EUA onde contraiu ameba rara que "come" cérebro
AP Photo/Danny Johnston)
Família de Kali Hardig foi ao parque para divulgar evento beneficente que irá destinar arrecadação para a garota.
Kali Hardig, de 12 anos, conversa com David Ratliff, dono do parque aquático Willow Springs, onde garota pegou bactéria comedora de cérebro. (Foto: AP Photo/Danny Johnston) A menina de 12 anos que contraiu uma rara infecção no cérebro em um parque aquático no estado do Arkansas, nos Estados Unidos, voltou ao local nesta segunda-feira (7). A visita ocorreu para ajudar os proprietários a anunciarem um torneio de pesca beneficente que ocorrerá no fim do mês. A arrecadação irá para a família da garota.
Kali Hardig foi diagnosticada com uma forma rara de meningite, chamada meningoencefalite amebiana primária, em julho. Apesar de a doença ser quase sempre fatal, a garota se recuperou depois de ser tratada no Hospital Infantil do Arkansas.
"Não há ressentimentos", disse a mãe de Kali, Traci Hardig, que esteve com a filha para o anúncio no Willow Springs Water Park, onde ocorrerá o evento beneficente. "Eles (os donos do parque) são apenas uma família, como a nossa. Esse é o sustento deles. Tudo bem vir aqui e apoiá-los."
Kali Hardig foi passeia na beira do lago onde pegou
infecção por ameba.(Foto:AP Photo/Danny Johnston) Depois de descobrirem que a doença de Kali foi provocada por uma ameba "comedora" de cérebro chamada Naegleria fowleri, os donos do paque, David e Lou Ann Ratliff, proibiram o nado no lago com fundo de areia e disseram que só voltariam a abri-lo para os banhistas quando pudessem pagar um fundo de cimento para o local.
Autoridades de saúde pública do estado disseram que outro caso de meningite, ocorrido em 2010, está possivelmente conectado ao parque aquático.
A ameba é frequentemente encontrada em água doce, como lagos, rios e nascentes de água quente. Esse parasita nada livremente e, em geral, entra no corpo pelo nariz, enquanto as pessoas nadam ou mergulham. Ele pode, então, chegar até o cérebro e causar uma infecção devastadora.
Traci diz que Kali continua com as sessões de fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional e que já voltou à escola. A garota aparenta não ter sequelas da doença. Kali diz que se sentiu bem ao retornar ao parque. "Eu gosto de me divertir aqui", diz. O parque, de 85 anos, tem sido um destino comum para viagens escolares e recreação familiar.
Autoridades de saúde dizem que houve 128 casos como o de Kali reportados nos Estados Unidos entre 1962 e 2012. Antes de Kali, os médicos dizem que só houve um único sobrevivente da ameba nos Estados Unidos e outro no México.
Fonte:
Da AP
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/6915/visualizar/
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