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Internacional
Sexta - 01 de Abril de 2011 às 13:04

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Pelo menos 11 pessoas morreram nesta sexta-feira (1º) quando alguns manifestantes atacaram a sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Mazar i Sharif, no norte do Afeganistão, em protesto contra a recente queima de um Alcorão nos Estados Unidos, segundo a agência de notícias France Presse.
Lal Mohammad Ahamdzai, um porta-voz da polícia de Mazar i Sharif, grande cidade do norte do país, informou que todos os funcionários mortos eram estrangeiros.

O porta-voz da Missão da ONU no Afeganistão (UNAMA) em Cabul, Don McNorton, disse à France Presse que estava a par de um incidente no escritório de Mazar, mas não confirmou o número exato de mortos.

Em comunicado, a ONU afirma que o chefe da UNAMA e representante especial para o Afeganistão, Staffan de Mistura, está se dirigindo à cidade para lidar com a situação.

Na noite do último domingo (29), um pastor evangélico americano queimou um exemplar do Alcorão, o livro sagrado do islamismo, no interior de sua igreja em Gainesville, Flórida, uma atitude da qual tinha desistido há meses ante as reações do mundo muçulmano.

O pastor Terry Jones celebrou um "julgamento" no interior de sua igreja no qual o livro sagrado dos muçulmanos foi declarado "culpado" de vários delitos, entre eles, assassinato, depois do que executou a condenação: queimou o exemplar.

Oficial de missão de paz na Costa do Marfim morre

Outra oficial da Suécia, que faz parte da missão de paz das Nações Unidas na Costa do Marfim, foi morta por uma bala perdida durante um tiroteio na principal cidade do país, Abidjã, disse nesta sexta uma fonte da missão de paz à agência de notícias Reuters.

A missão da ONU “lamenta ter de anunciar a morte de Zahra Abidi ", disse o comunicado da ONU.

- Abidi, de nacionalidade sueca, morreu nesta quinta-feira, 31 de março, de ferimentos devido a uma bala perdida.


Uma fonte de segurança disse que ela estava na varanda da casa de um amigo quando o incidente ocorreu.

Abidjã foi palco na madrugada desta sexta-feira (1º) de intensos combates entre as forças leais ao presidente Laurent Gbagbo, que não é mais reconhecido como líder pela comunidade internacional, e os simpatizantes de Alassane Ouattara, considerado pela ONU como vencedor das eleições presidenciais de novembro de 2010.

 






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