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Economia
Sexta - 01 de Abril de 2011 às 22:49

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A espanhola Telefónica tem confiscados até US$ 3 bilhões gerados por sua filial na Venezuela desde 2006, mas espera que este ano possa enviá-los à matriz, afirmou nesta sexta-feira o presidente da empresa no país, Juan Antonio Abellán.

A Telefónica exigiu ao governo venezuelano há alguns anos a repatriação de seus dividendos que, desde uma desvalorização em janeiro de 2010, diminuíram em cerca de 30%.

"Temos de US$ 2,5 bilhões a US$ 3 bilhões para serem repatriados desde o final de 2006", afirmou Abellán em entrevista durante o Reuters Latin American Investment Summit.

"Seguimos em negociações com distintos órgãos do governo... Temos bastante esperança de que ao longo deste ano teremos algumas surpresas agradáveis", disse o executivo espanhol.

Nos últimos três anos, a Telefónica só pôde enviar à sua matriz cerca de US$ 550 milhões devido a um esquema de controle oficial de câmbio, qualificado por importadores e empresários como lento e enfadonho.

Por outro lado, Abellán afirmou que a receita da Telefónica na Venezuela foi de US$ 3,245 bilhões, com previsão de crescimento entre 16% e 18% este ano.

Depois do Brasil e da Argentina, a Venezuela representa um dos mercados mais importantes para a Telefónica na região.

Este ano, Abellán estima um investimento de 2 bilhões de bolívares (US$ 465 milhões) na Venezuela, um aumento de 18% em relação ao ano passado.






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