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Educação
Quarta - 09 de Outubro de 2013 às 07:46

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assessoria/arquivo)
 A Secretaria de Estado de Educação deve intensificar as negociações individualmente com as escolas da rede para o retorno das aulas. De acordo com a secretária da pasta, Rosa Neide Sandes (PT), a proposta do governo (reajuste de 5% acima da inflação a partir do ano que vem, seguido de 6% em maio de 2015, e até 2016, 7,96%) será mantida. "Não dá para propor o que não se pode cumprir.

A proposta no entendimento de muitos é boa e ninguém tem no país. Mais de 50% das escolas já retomaram as atividades e estamos avaliando o chamamento para conversar com os profissionais, pois estamos muito preocupados com os estudantes", disse, ao Só Notícias.

A greve, iniciada há quase 60 dias, vai atrasar o calendário escolar. De acordo com a secretária, até dezembro as aulas deverão ocorrer também aos sábados. A previsão é que algumas unidades escolares finalizem em janeiro, fevereiro e outras somente março do ano que vem, conforme o tempo que ficaram sem aulas.
 
Algumas escolas, segundo Rosa Neide, já estão fazendo intensivo aos finais de semana para alunos do ensino médio, em função do Enem. "Pedimos é que os pais e estudantes procurem as escolas e conversem com os professores sobre a proposta, entendam o que o governo está propondo mediante ao retorno ao trabalho, para ter o ganho necessário", acrescentou.
A secretária também destacou que alguns profissionais precisam "acalmar os ânimos e agir sem radicalidade". 
 
Rosa Neide foi nomeada oficialmente, ontem, pelo governador Silval Barbosa. Ele assumiu a vaga deixado por Ságuas Moraes (PT), que foi empossado, na segunda-feira (7), deputado federal na vaga de Homero Pereira (PSD), que se aposentou.
 
O movimento dos profissionais da Educação reivindica reajuste salarial de 10,41%; política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até sete anos; realização imediata de concurso público; chamamento dos classificados do último concurso; garantia da hora-atividade para interinos; melhoria na infraestrutura das escolas; aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual; autonomia da Seduc nos recursos devidos na área.
 
Eles querem reajuste salarial para este ano.





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