Mizael Bispo de Souza (Foto: Vagner Campos
/ Futura Press)
O ministro Celso Limongi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou nesta sexta-feira (1) pedido de liminar (decisão provisória) destinado a suspender o mandado de prisão expedido contra o advogado Mizael Bispo de Souza, acusado de matar a ex-namorada Mércia Nakashima. O mérito do pedido ainda não tem prazo para ser analisado pelo Tribunal.
Policial militar reformado, Souza foi denunciado pelo Ministério Público de Guarulhos pelo assassinato da advogada Mércia Nakashima. Ela tinha desaparecido em 23 de maio de 2010 de Guarulhos. O corpo foi encontrado numa represa de Nazaré Paulista, em 12 de junho. Um dia antes, bombeiros tinham localizado o carro da advogada no mesmo local.
Mizael Bispo de Souza teve a prisão decretada no dia 13 de dezembro. Desde então, encontra-se "escondido", segundo o advogado dele, Samir Haddad Júnior.saiba mais
"Esperamos que o mérito seja julgado em até três meses, no máximo. Aí não será apenas um ministro a tomar a decisão. Respeitamos a decisão do ministro, mas queremos uma decisão logo. Ele [Souza] está vivendo escondido, oculto, aguardando uma decisão da Justiça para se apresentar”, afirmou o advogado.
Apesar de o ministro ter negado a liminar nesta sexta, a decisão só será publicada na próxima quarta-feira (6), segundo informou a assessoria do STJ.
“Ele já está preso, na verdade, coitado. Se ele for inocente, já está pagando por um crime que não cometeu. Ele está preso no local onde está, sem poder sair há mais de três meses”, disse o advogado.
Samir Haddad Júnior afirma que, desde dezembro, só fala com Mizael Bispo de Souza por telefone. Segundo ele, a orientação era para que o suspeito ficasse em Guarulhos, onde corre o processo.
“Eu orientei para que ele ficasse em Guarulhos, mas como não vejo ele desde dezembro, não sei onde ele está”, afirmou o advogado.
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