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Economia
Sábado - 02 de Abril de 2011 às 08:22
Por: Laís Costa Marques

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Consumidores de Mato Grosso pagarão 13,18% mais caro pela energia elétrica a partir do dia 8 de abril. A alta é decorrente de reajuste anual concedido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) às Centrais Elétricas Mato-grossenses (Cemat), do Grupo Rede. O percentual corresponde exatamente ao que a concessionária havia pedido para a readequação de preço. A variação é a terceira maior do país, atrás apenas de Mato Grosso do Sul, onde a alta será de 17,56%, e do Rio Grande do Sul, cuja majoração será de 13,97%. Mato Grosso possui 1,04 milhão de usuários.

Em Mato Grosso, o preço do quilowatt/hora (kW/h) passará de R$ 0,364 para R$ 0,411. Em 2010, a Aneel negou o reajuste de 9,92% solicitado pela distribuidora que atende o Estado e determinou uma redução de 2,55%. De acordo com as informações divulgadas pela Aneel, o reajuste anual é um dos 3 mecanismos de atualização das tarifas previstos nos contratos assinados entre as empresas e a União com objetivo de manter o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. Os outros são a Revisão Tarifária Periódica (RTP) e a Revisão Extraordinária.

Segundo a agência, que regula o sistema energético no país, essas metodologias são aplicadas para permitir que a tarifa seja justa aos consumidores e suficiente para cobrir custos do serviço com nível de qualidade estabelecido pela Aneel. Além disso, deve remunerar os investimentos reconhecidamente necessários, estimular o aumento da eficiência e da qualidade dos serviços prestados pela concessionária e garantir atendimento abrangente ao mercado, sem distinção geográfica ou de renda.

A conta de energia de uma família de classe média de 4 adultos, que em fevereiro consumiu 546 kW/h e pagou pelo consumo R$ 198,74, sem calcular os impostos e tarifas de iluminação pública, passará a R$ 224,40. A alta neste caso foi de 12,9%. A pequena variação se dá porque os índices utilizados são aproximados.

Os serviços de energia elétrica estão entre os mais reclamados no Procon. Em 2010, juntamente com os outros serviços, de telefonia e abastecimento de água, foram 3,685 mil registros no órgão Estadual.





Fonte: A Gazeta

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