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Domingo - 03 de Abril de 2011 às 14:24
Por: Silvana Ribas

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Falta de estrutura da cidade é apontada pelo comando da PM como uma das principais dificuldades no trabalho ostensivo
Falta de estrutura da cidade é apontada pelo comando da PM como uma das principais dificuldades no trabalho ostensivo
Onze pessoas foram presas durante uma operação de combate ao tráfico de drogas em Várzea Grande, na madrugada de sábado. Entre eles um casal de adolescentes. A operação "Choque de Ordem 3" cumpriu 20 mandados de busca e apreensão em casas e, além de drogas, apreendeu R$ 5 mil em dinheiro e o quadro de uma motocicleta, parcialmente depenada, que havia sido roubada em Cuiabá. A operação, que contou com 80 policiais do Comando Regional 2 (CR-2), se concentrou nos bairros 24 de Dezembro, 7 de Maio, Praia Grande e Souza Lima. Os mandados de busca tiveram como alvos pontos de comercialização de drogas, as "bocas de fumo", denunciadas pela própria sociedade ou que foram identificadas com o trabalho do Serviço de Inteligência.

Entre os presos está o cabeleireiro Milton Antônio Ferreira, 48, que nega ser traficante. Disse que há 17 anos é usuário de drogas. A PM localizou uma porção de drogas no salão dele, no bairro 24 de Dezembro. No bairro foi preso Wagner José da Silva, 19, que alegou, inicialmente, ter apenas 14 anos. O alvo do mandado de prisão era o pai dele, Benedito Maria da Silva, que conseguiu escapar do cerco da PM. Na casa foram apreendidas drogas.

Outros presos são: Valdeir Gil, Everaldo Abrão da Silva, Alexandro Leite dos Santos, Odinei Onório de Jesus, Wilson Oliveira de Jesus e Ana Paula da Silva Costa. Entre as apreensões estão 500 gramas de pasta-base de cocaína, 66 trouxinhas da mesma droga, 4 TVs de LCD, 1 balança de precisão e 7 munições deflagradas, além de diversos celulares, câmeras digitais, entre outros objetos.

Segundo o tenente-coronel Pery Taborelli, comandante do CR-2, com o combate sistematizado ao tráfico de drogas se consegue reduzir outros crimes, principalmente roubos e furtos, bem como os homicídios decorrentes de cobranças de dívidas e acertos entre traficantes.

Mas a questão de falta de estrutura do município tem sido a principal adversária da PM, admite o tenente-coronel Manoel Nascimento Santos, do 4º Batalhão. Os bolsões de misérias com favelas instaladas na área central, ruas intransitáveis e falta de iluminação pública dificultam o acesso da Polícia e contribuem para a ação dos criminosos.





Fonte: A Gazeta

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