Ainda não discutimos nomes, só a mudança do modelo, diz Eder

Após a aprovação do novo modelo de gestão da Agecopa, agência responsável por preparar Cuiabá para receber jogos da Copa do Mundo de 2014, o governador Silval Barbosa (PMDB) terá que indicar um novo diretor ou o presidente para completar o quadro de sete membros na administração, desfalcado desde a renúncia de Adilton Sachetti do cargo de diretor-presidente.

Por enquanto, o chefe do Executivo evita falar em nomes e reafirma o interesse na permanência de Yênes Magalhães, diretor de Planejamento que acumula a atribuição de diretor-presidente desde a saída de Sachetti.

 “Só vou avaliar essa questão depois que o projeto for enviado pela Assembleia ao governo”, despista. Cotado para assumir o cargo, o secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, garante que não tem interesse em presidir a agência.

“Nunca houve conversas nesse sentido. Acredito que a polêmica foi gerada pelo fato da Agecopa estar sob o guarda-chuva da Casa Civil, que repasse as verbas. Mas isso não significa que a agência faça parte da secretaria ou que eu tenha algum tipo de interesse”, frisa. Segundo ele, a tendência é que Yênes continue na presidência.

Assim como o governador, Eder evita comentar a indicação do Executivo para a diretoria de Planejamento, caso Yênes seja efetivado na presidência. “Ainda não discutimos nomes, apenas o modelo da agência”, desconversa.

A proposta de mudança na gestão da Agecopa, de diretoria colegiada para presidencialista, com um presidente auxiliado por seis diretores, já foi aprovada em primeira votação pelos deputados e deverá ser incluída na pauta da sessão matutina da próxima quarta (6) para a última apreciação. Na terça (5), os membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida por Ademir Brunetto (PT), analisam a proposta de emenda que estabelece audiência pública para prestação de contas a cada quatro meses.