Segundo a publicação, a BP recebeu das autoridades americanas um acesso permanente às perfurações e se comprometeu a respeitar as regras de segurança, que são mais rígidas que as impostas depois da tragédia.
Segundo uma fonte ligada a BP, citada pela agência britânica Press Association, o grupo petroleiro "espera reiniciar as perfurações durante o verão (hemisfério norte, inverno no Brasil), quando for possível cumprir os critérios de regulamentação americanos".
Procurada pela AFP, a BP se recusou a fazer comentários.
Segundo o Sunday Times, o grupo será autorizado em um primeiro momento a manter ou aumentar a produção nos poços existentes, mas não poderá fazer a exploração.
Em março, o presidente da BP, o sueco Carl-Henric Svanberg, afirmou que o gigantesco vazamento no Golfo do México não era motivo para interromper as perfurações em águas profundas.
A catástrofe provocou a morte de 11 pessoas e jogou em três meses o equivalente a mais de quatro milhões de barris de petróleo no Golfo do México, antes do fechamento do poço Macondo, que ficava a 1.500 metros de profundidade.
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