Em entrevista ao G1, o advogado de Cássio Taniguchi, Renato Andrade, afirmou que oficialmente o secretário não foi informado de que é requerido na ação, mas que tem conhecimento do processo. Segundo ele, após a instalação dos radares, a prefeitura fez uma campanha educativa para alertar os motoristas da existência dos equipamentos.
“É uma ação ridícula”, comentou o advogado que ressaltou que não houve perdão de multa, mas sim um período em que os equipamentos estavam nas ruas registrando as irregularidades, porém, os motoristas recebiam uma notificação que avisava que o condutor cometeu uma infração e que deveria ficar atento porque a partir daquele momento o local era fiscalizado eletronicamente.
Renato Andrade questionou o valor calculado pelo Ministério Público. Para Andrade, em duas semanas - período aproximado em que os radares não teriam registrado multas – não seria possível arrecadar, mesmo que em valores atualizado.
Conforme a Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público os réus teriam cometido improbidade administrativa que causaram danos aos cofres públicos. A ação relata que, com ao não multar, a Prefeitura de Curitiba deixou de arrecadar uma quantia que hoje representaria R$ 141.975.131,77.
Comentários