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Cidades
Segunda - 04 de Abril de 2011 às 19:26
Por: Bibiana Dionísio

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O Ministério Público do Paraná ingressou com uma ação na Justiça solicitando que o ex-prefeito de Curitiba e atual secretário estadual de Planejamento e Coordenação Geral, Cássio Taniguchi (DEM), devolva R$ 141,9 milhões ao cofre municipal. Segundo a ação, entre 1999 e 2001, o ex-prefeito teria perdoado 546 mil multas registradas por radares eletrônicos. No lugar das multas, os motoristas receberam notificações educativas. Fric Kerin, que era presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs) na época, também é réu no processo, que tramita na 2ª. Vara Cível de Curitiba, desde 2009.

Em entrevista ao G1, o advogado de Cássio Taniguchi, Renato Andrade, afirmou que oficialmente o secretário não foi informado de que é requerido na ação, mas que tem conhecimento do processo. Segundo ele, após a instalação dos radares, a prefeitura fez uma campanha educativa para alertar os motoristas da existência dos equipamentos.

“É uma ação ridícula”, comentou o advogado que ressaltou que não houve perdão de multa, mas sim um período em que os equipamentos estavam nas ruas registrando as irregularidades, porém, os motoristas recebiam uma notificação que avisava que o condutor cometeu uma infração e que deveria ficar atento porque a partir daquele momento o local era fiscalizado eletronicamente.

Renato Andrade questionou o valor calculado pelo Ministério Público. Para Andrade, em duas semanas - período aproximado em que os radares não teriam registrado multas – não seria possível arrecadar, mesmo que em valores atualizado.

Conforme a Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público os réus teriam cometido improbidade administrativa que causaram danos aos cofres públicos. A ação relata que, com ao não multar, a Prefeitura de Curitiba deixou de arrecadar uma quantia que hoje representaria R$ 141.975.131,77.
 






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