Policiais militares atuavam como "seguranças" de quadrilha em roubos Confira nomes
Os soldados da Polícia Militar Elson Luiz da Silva Moraes, 30 anos, e Everton Nobres da Silva, 29 anos, presos na manhã desta quarta-feira (6) durante a Operação Balista deflagrada pela Polícia Federal, faziam uma espécie de ‘segurança’ durante ações da quadrilha.
Os dois eram lotados no 4º Batalhão da Polícia Militar, em Várzea Grande, e segundo as investigações da Polícia Federal teriam auxiliado em cinco assaltos a caixas eletrônicos efetuados pela quadrilha, que era comandada por três irmãos que moravam na mesma cidade.
Durante o cumprimento de um dos mandados de prisão expedidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal do município, a PF apreendeu na casa de um dos policiais um tablete de substância com aspecto de pasta base ou maconha prensada com cerca de 1 quilo, um revólver calibre 38, quatorze munições 38 e uma munição calibre .40, um saco plástico com substância aparentando ser crack e R$ 8.000,00 (oito mil reais) em espécie.
A participação dos dois soldados foi constatada durante as investigações que visavam desarticular uma organização criminosa envolvida em um esquema de assalto a bancos, roubo a caixas eletrônicos e roubo de caminhões e cargas, dentre outros ilícitos.
Elson e Everton repassavam informações privilegiadas acerca do policiamento ostensivo nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, enquanto ocorriam os roubos. O objetivo da organização era prover fundos para o tráfico de drogas.
Em coletiva realizada na manhã de hoje o delegado Fernando Salomão, responsável pelas investigações, afirmou que não há o envolvimento de outros policiais na organização e pontuou que a Corregedoria da Polícia Militar auxiliou nos trabalhos, bem como o comando do 4º Batalhão, onde os soldados eram lotados.
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