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Quarta - 09 de Outubro de 2013 às 13:04

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Arquivo Pessoal/Facebook
 O professor João Batista, dono do carro usado por Liandre Ferreira Pereira, 26, para ir até o Mirante, em Chapada dos Guimarães, onde foi encontrada morta, contou em depoimento à Polícia Civil que a aluna havia dito estar depressiva. Por conta disso ele a tirou dos trabalhos de campo e a reintegrou para sala de aula com serviços da matéria, porém mais burocráticos. 
 
“Talvez uma força de ocupar a cabeça dela melhor com trabalhos internos da matéria que ela buscava o mestrado”, contou o delegado de Chapada dos Guimarães responsável pelo caso, Bruno Lima Barcellos. “Tudo indica que a estudante se jogou de uma altura de 70 metros. É difícil acreditar, mas todas as pistas apontam para um suicídio”, garantiu.
 
O resgate
 
O corpo da estudante de mestrado em biologia da UFMT está no Instituto Médico Legal de Chapada dos Guimarães, onde aguarda a chegada dos pais para a liberação. Para fazer o resgate, o delegado ressalta que o trabalho em união acabou facilitando nas buscas. 
 
“A ajuda do Ciopaer, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil de Chapada e Polícia Civil, todos trabalhando juntos foi o que facilitou o trabalho. O corpo estava em um local de difícil acesso. Os policiais desceram com o helicóptero até que conseguiram fazer a remoção. O trabalho unido foi o forte desta operação”, destacou o delegado Bruno Lima. 
 
Os detalhes para o trabalho de investigação começaram assim que o a Polícia Militar descobriu o carro abandonado no Mirante com o bilhete dizendo que era preciso ligar para o professro João Batista, entregar o carro e avisar o que tinha acontecido. “Ela deixou um bilhete antes de pular, o que nos deixa mais convicto de que a morte tenha sido causada por ela mesmo”, disse. 
 
Como aconteceu
 
No sábado (5), Liandre tinha pedido o carro da turma, que fica em atividades na região do Pantanal, para trazer uma amiga ao Aeroporto Marechal Rondon. Depois disso ela foi para Chapada dos Guimarães, se hospedou em um hotel da cidade e na segunda-feira pela manhã ela saiu dizendo que iria até Campo Verde.
 
Durante o dia uma viatura da Polícia Militar tinha avistado o carro, um Uno de cor verde, mas não desconfiou de nada porque tinha outros turistas na região. No período da noite, por volta de 22 horas da segunda, os policiais em rondas avistaram o carro no mesmo local e foram averiguar o problema. 
 
“Os militares perceberam que o carro estava com a porta destrancada e viram o bilhete anunciando que era pra devolver o veículo. Em seguida acionaram os órgãos de segurança e ao amanhecer de terça-feira (8) começaram as buscas com as forças integradas”, relatou o delegado Bruno. 
 
Pelos conhecimentos da região e estatísticas levantadas no momento do resgate, ela teria se jogado de uma área que é bastante visitada pelos turistas e caiu de uma altura de aproximadamente de 70 metros. “A única hipótese que podemos trabalhar é a de suicídio. Ela não tinha inimigos na região e deixou uma carta, dizendo o que tinha acontecido”, finalizou. 
 
Vários amigos e companheiros da estudante prestaram mensagens de apoio no Facebook da jovem. O corpo deve ser levado para Brasília, de onde ela é natural. Os pais devem chegar nesta tarde em Chapada dos Guimarães para realizarem o translado. 
 





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