Em reunião com trabalhadores em uma fábrica da empresa espanhola de energia eólica Gamesa, na Filadélfia, Obama indicou que a paralisação das atividades administrativas afetaria negativamente a economia e "tudo por questões políticas".
Republicanos e democratas negociam nesta semana um acordo orçamentário para dotar de fundos o funcionamento do Governo americano.
O Congresso ainda não aprovou um orçamento para o ano fiscal corrente e até agora o Governo federal se viu coberto de custos mediante prorrogações pontuais do orçamento do ano fiscal anterior.
Caso não se alcançarem um acordo antes de sexta-feira, o Governo americano deixará de contar com fundos para custear suas operações e se verá obrigado a fechar a maior parte de seus escritórios, algo que não acontecia desde o mandato de Bill Clinton nos anos 1990.
Perante tal perspectiva, o Governo já começou os preparativos para a possível paralisação da Administração.
Segundo um alto funcionário que pediu anonimato, a paralisação administrativa afetaria cerca de 800 mil funcionários federais, obrigaria a fechar os parques nacionais e frearia o processo de devolução de impostos por parte da Fazenda americana (Inland Revenue Service, IRS).
Apenas o funcionamento das atividades da Administração imprescindíveis para "garantir a proteção da vida e da propriedade continuariam", ou seja, as Forças Armadas e Polícia.
Além disso, continuaria o funcionamento habitual dos organismos, atividades e postos que recebam fundos de dotações aprovadas para vários anos.
Comentários