Tablets da Samsung se afastam da imagem de "celular de Itu"
Os dois novos tablets da Samsung, o Galaxy Tab 10.1 e o Galaxy Tab 8.9, se afastam da imagem de "celular gigante" obtida pelo Galaxy Tab anterior e ganham contornos de computador tablet.
Explica-se: eles não fazem ligações, como o modelo anterior, e trazem telas maiores, que permitem manusear documentos com mais conforto. O Galaxy Tab 7, versão anterior do tablet da Samsung, chegou ao mercado de maneira precoce e parece ter ganhado versões aprimoradas -apesar disso, a Samsung informa que mantém o Tab 7 no mercado.
Além do aumento do tamanho, os dois novos tablets representam um avanço quando o assunto é software: usam a versão do Android desenvolvida especialmente para os tablets, a Honeycomb. Um processador de dois núcleos também ajuda no desempenho dos computadores.
Em um breve teste com protótipos do Tab 10.1 e 8.9, as duas novas versões soaram bastante parecidas --tirando, claro, o tamanho da tela. Ambas trazem boas opções de configuração da tela inicial e exibem vídeos no formato 1.080p (Full HD).
A exibição de tais vídeos melhora também com as caixas de som estéreo, que completam o sistema de entretenimento do tablet.
Difícil é saber o que irá diferenciar os dois novos tablets no mar de computadores do tipo, com Android, que foram anunciados recentemente. A Samsung tenta fazer isso com uma interface do usuário personalizada pela empresa, a TouchWiz, e com um sistema de hubs. Os hubs são programas que centralizam algumas funções da vida do usuário, como os jogos, as músicas e os livros.
Os dois novos aparelhos também trazem ferramentas de busca por voz, que, nos testes da Folha, deixaram a desejar. Em cinco tentativas, o sistema falhou em três. Outra desvantagem do Tab 10.1 e 8.9 é a ausência de receptor de sinal de TV Digital, presente na versão brasileira do Galaxy Tab 7.
A jornalista AMANDA DEMETRIO viajou a convite da Samsung
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