Vereador nega pré-julgamento e critica pedido de suspeição
O vereador por Várzea Grande Hilton Gusmão (PV) negou que tenha pré-julgado o prefeito afastado Murilo Domingos (PR). Segundo ele, na verdade, seu comentário foi deturpado pela imprensa. “Algumas coisas são aumentadas. Vamos ver o que realmente foi dito”, ressaltou Gusmão. A resposta é um contraponto as alegações do advogado de Murilo, Paulo Taques, que apresentou um pedido de suspeição contra o vereador, que integra a Comissão Processante, responsável pelas investigações contra o republicano.
O jurista alega que Gusmão teria dito que Murilo é indefensável, atuando como uma espécie de juiz, que julga o reú antes mesmo dele ser ouvido. “Não tem como pré-julgar. O julgamento está em andamento e estamos cumprindo todos os pré-requisitos”, garante Gusmão. Para o parlamentar, o pedido de Taques nada mais é do que uma manobra para protelar o andamento dos trâmites da CP.
Já a presidente da comissão, vereadora Isabela Guimarães (DEM), adianta que o pedido será avaliado pelos demais membros nos próximos dias. A CP foi instaurada no mês passado após os vereadores afastarem Murilo e seu vice Tião da Zaeli por 180 dias. Na época, os parlamentares reprovaram as contas da prefeitura.
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