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Cidades
Segunda - 11 de Abril de 2011 às 16:00

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Uma explosão atingiu uma movimentada estação de metrô no centro da capital de Belarus, Minsk, no horário de pico no fim da tarde de segunda-feira (11). O presidente Alexander Lukashenko disse que 11 pessoas morreram e cerca de cem ficaram feridas, informou a agência de notícias Interfax.

A agência de notícias estatal Belta disse que a explosão ocorreu às 17h55 (11h55 no horário de Brasília) na estação Oktyabrskaya, situada numa praça de mesmo nome, a cerca de 100 m do prédio do governo do presidente Lukashenko.

Segundo outras fontes, a escada rolante da estação veio abaixo devido à explosão. Não havia informações oficiais sobre a causa da explosão - se foi uma bomba ou um acidente.

Lukashenko visitou o local da explosão e convocou uma reunião ministerial de emergência para a noite. Um comunicado oficial deverá ser divulgado após a reunião.

 

 

Se a explosão foi um ato de violência deliberada, será um acontecimento bastante incomum em Belarus, uma ex-república soviética fortemente policiada com 10 milhões de habitantes. O país faz fronteira com a Polônia, a Letônia e a Lituânia - membros da União Europeia - e ainda com a Rússia e a Ucrânia.

As vítimas foram retiradas da estação. Os feridos receberam tratamento médico no local e depois foram levados para o hospital.
Um correspondente da agência de notícias Reuters viu ao menos um morto no chão, coberto por um lençol. Um correspondente da agência de notícias Interfax disse ter visto dois corpos.

Reeleição polêmica provocou tensão política

Um homem de 52 anos, que se identificou como Igor, disse que um trem chegava à estação quando ocorreu a explosão na plataforma.

- As portas [do trem] abriram e então houve uma explosão. Vi pessoas caídas no chão sem se mexer. Havia muito sangue.

Outras testemunhas entrevistadas pelos meios de comunicação mencionaram a ocorrência de um clarão, um estrondo e fragmentos caindo do teto da estação de metrô.

A tensão política tem se mantido alta em Belarus desde a eleição de 19 de dezembro, que garantiu a Lukashenko um quarto mandato, para a insatisfação da oposição e do Ocidente, que denunciaram a eleição como fraudulenta.

Muitos opositores foram detidos no final daquele mês, depois da questionada reeleição de Lukashenko.

A repressão policial de um comício da oposição contra a eleição de dezembro provocou a imposição de sanções pelo Ocidente, incluindo uma proibição de viagem a Lukashenko e a seus assessores mais próximos.






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