Com relação ao último trimestre do ano passado, houve recuo de 14%, o que não é um sinal de desaquecimento segundo o sócio da KPMG, Luís Motta: o primeiro trimestre costuma ser o mais fraco do ano e o recorde atingido aponta para mais um ano de forte movimentação.
O avanço foi evidente nas fusões e aquisições de empresas com operação no Brasil por parte de companhias estrangeiras. Foram 62 ao todo, um crescimento de 62% nos casos em que a empresa adquirida era de capital brasileiro e de 47% para companhias de capital estrangeiro que atuam no país. A maior parte das aquisições foi feita por empresas americanas, seguidas pelas francesas, alemãs e inglesas.
As transações domésticas - entre empresas brasileiras - somaram 82, com uma pequena queda com relação às 88 fechadas de janeiro a março do ano passado. Também houve um recuo na internacionalização das empresas brasileiras, com 20 aquisições de empresas estrangeiras por brasileiras, 63% do número registrado de janeiro a março de 2010.
O setor mais aquecido para transações foi o de Tecnologia da Informação, com 22 fusões e aquisições.
(Luciana Seabra | Valor)
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