“As meninas o hostilizavam: você é fedorento, você é fedido, diziam”, afirmou a delegada titular da Seccional de Guaratinguetá, Sandra Maria Vergal. Quando indagada se ela acreditava nessa motivação, a delegada afirmou: “Acredito que outro motivo ele há de ter de mais forte, como a da não correspondência do amor [que ele sentiria por uma das irmãs]. Eu acredito, mas ele não afirma”, acrescento Sandra.
Ananias deve ficar na cadeia pública de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, interior paulista, à disposição da polícia, que continua investigando o caso para confirmar se ele executou o crime sozinho.
Ainda segundo a polícia, Ananias chorou ao ver fotos dos corpos das adolescentes. Ele contou ter ficado escondido na região desde que começou a ser investigado pelo crime. As irmãs desapareceram no dia 23 de março e foram encontradas mortas cinco dias depois.
“Ele chorou quando viu as fotos do encontro dos cadáveres. Ele disse que já pretendia se entregar, mas ia esperar mais um pouco”, afirmou o investigador Mário Celso Fagundes, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Guaratinguetá, responsável pela prisão. Segundo o investigador, o suspeito disse que estava receoso de ser reconhecido.
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