Bancada federal de MT é atraída para PSD; 6 já negociam
Os senadores e deputados federais de Mato Grosso estão sofrendo forte assédio para migrarem para a nova sigla criada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Ao menos cinco deputados federais e um senador já estariam em negociação com o Partido Social Democrático (PSD). A nova legenda ganhou ainda mais força no meio político mato-grossense após o grupo liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PP), aderir a ideia.
De acordo com Riva, os deputado federais Roberto Dorner e Neri Geller (ambos do PP) já estariam confirmados na nova legenda. Eliene Lima, que está licenciado da Câmara Federal para ocupar a pasta de Ciências e Tecnologia no estado, também já está com o pé na sigla democrática. Além deles, os deputados Homero Pereira (PR) e Júlio Campos (DEM) foram convidados e estudam a possibilidade de mudança.
O senador Jaime Campos (DEM) foi outra liderança convidada a ingressar no PSD. Muito amigo de Riva, o cacique dos democratas (antigo PFL) poderá deixar a sigla e seguir com os demais companheiros. Cogitou-se a possibilidade até mesmo de Pedro Taques (PDT), que enfrenta uma crise interna na legenda pedetista, aderir ao novo partido, mas com a ida do presidente da Assembleia esta possibilidade deverá ser descartada.
Além da bancada federal, Riva já articula levar com ele mais quatro deputados estaduais e pelo menos um grupo de 80 pessoas, dentre elas, vereadores e prefeitos, que são aliados do deputado, mas estão em outros partidos.
Em verdade, o surgimento desta nova sigla agita o meio político e principalmente aqueles que possuem cargos e estão insatisfeitos com seus partidos. Isso porque a atual legislação de fidelidade partidária não permite a troca de legenda, com a pena de perder o mandato. Porém, a lei autoriza o político a deixar o partido para fundar um novo, o que seria o caso do PSD.
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