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Política
Quinta - 14 de Abril de 2011 às 12:48
Por: Patrícia Sanches

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A advogada do vereador cassado Ralf Leite (PRTB), Débora Simone Rocha Faria , contrapõe as afirmações de Éverton Pop (PP), de que o pedido do ex-parlamentar abre brecha para que o ex-presidente da Casa, Lutero Ponce (PMDB), também retorne. “As irregularidades existentes no caso Ralf são diferenciadas das de Lutero. O que nós arguimos foi o não cumprimento do decreto 2001/67”, ressalta.

Ela diz que foi instituída a Comissão de Ética, sob Pop, para investigar Ralf, não assegurando o direito de ampla defesa. A advogada se mostra otimista quanto à reanálise do rito, que passa pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, sob Marcus Fabrício. “Errar é humano. Insistir no erro é que pode ter conotação política”, aponta.

A CCJ tem 21 dias para avaliar o caso. Posteriormente, o parecer será submetido ao plenário.

Caberá aos 19 vereadores, então, definir se Ralf volta ou não. “Acredito que os vereadores terão humildade suficiente para rever os seus atos”, afirma.

Mesmo ressaltando que os casos de Lutero e de Ralf não são iguais, a advogada pondera que não conhece a fundo o procedimento movido contra o peemedebista e que, portanto, não pode assegurar que não existam irregularidades. “Se também houve irregularidades quanto a Lutero, ele também deve retornar”, pontua. O ex-presidente da Câmara foi cassado após ser acusado de desviar R$ 7,5 milhões, enquanto Ralf perdeu o mandato devido à quebra de decoro parlamentar.
 





Fonte: RD News

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