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Política
Quinta - 14 de Abril de 2011 às 15:45
Por: RAFAEL COSTA

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Fablício Rodrigues/Agência Câmara
Wellington Fagundes (destaque) propôs ao governador uma intervenção do Estado em Várzea Grande
Wellington Fagundes (destaque) propôs ao governador uma intervenção do Estado em Várzea Grande

O presidente do Diretório Regional do PR em Mato Grosso, Wellington Fagundes, defendeu nesta quinta-feira (14) a intervenção do Governo do Estado em Várzea Grade, como saída para crise institucional que atinge o Município.

"A população da Cidade Industrial, nos últimos dias, está vivendo como refém de uma briga política que entre a Prefeitura e a Câmara de Vereadores. Por conta disso, os serviços públicos estão completamente paralisados. Os cidadãos estão pagando um preço muito alto por esse estado de coisas", disse o líder republicano.

Wellington disse que a proposta de intervenção do Estado em Várzea Grande foi feita diretamente ao governador Silval Barbosa (PMDB), durante reunião com deputados, nesta tarde, no Palácio Paiaguás. Ele não revelou qual foi a reação do chefe do Executivo à proposta.

Para o presidente do PR, o ideal era que o governador convocasse todos os partidos políticos da base aliada para, em um consenso, definir o nome do futuro administrador do municípios. A medida visaria a dar estabilidade à gestão municipal, segundo ele, prejudicada com a "briga política" que coloca em lados opostos o Legislativo e o Executivo.

Wellington lembrou que Várzea Grande está inserida no contexto do projeto de participação de Cuiabá na Copa do Mundo de 2014. Por isso, ele acha que, se persistir a crise institucional, esse projeto que contempla a capital de Mato Grosso pode ficar comprometido.

A crise

Desde março passado, a crise política e administrativa se estabeleceu em Várzea Grande, com o afastamento do prefeito Murilo Domingos e Tião da Zaeli, ambos do PR, por improbidade administrativa.

Eles foram afastados por decisão unânime da Câmara Municipal, que criou uma Comissão Processante para investigar os dois políticos. O prazo era de 180 dias. O presidente do Legislaivo, João Madureira (PSC), assumiu interinamente o comando do Executivo.

Neste mês, a Justiça concedeu duas liminares ao vice-prefeito Zaeli, garantindo seu retorno ao cargo. A primeira liminar foi "cassada" pela Câmara, que voltou a afastar o vice. A segunda garantiu a volta de Zaeli, que assumiu hoje o cargo de prefeito.    






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