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Polícia
Quinta - 14 de Abril de 2011 às 19:34

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Diário de Cuiabá/Reprodução
O pedreiro Delfino foi condenado a 35 anos pelo estupro e morte de Kaytto, em 2009
O pedreiro Delfino foi condenado a 35 anos pelo estupro e morte de Kaytto, em 2009

Passados dois anos do brutal assassinato do menino Kaytto Guilherme Pinto, aos 10 anos, o Ministério Público Estadual (MPE) aguarda o Tribunal de Justiça (TJ) julgar o recurso para redimensionar a pena para o máximo legal sentenciada ao pedreiro Edson Alves Delfino.

No ano passado, o criminoso foi condenado a 35 anos e três meses de prisão pelo estupro e assassinato do menino Kaytto, em abril de 2009. O TJ deverá definir o relator do recurso nos próximos dias. A pena máxima é de 46 anos.

Segundo o MPE, desde o dia 10 de março, o procurador  Siger Tutia deu parecer favorável ao apelo feito pelo promotor criminal João Augusto Gadelha, que atuou no julgamento.

Para Gadelha, pedir a pena máxima para o maníaco é o mínimo que o MPE pode fazer pela memória do menino. "O garoto, na sua inocência, caiu na mão de um pedófilo que o violentou para satisfazer os seus instintos bestiais. O menino, com medo de morrer, aceitou. Ainda usou a cueca do menino para fazer um torniquete e o matou”, lembrou o promotor.

Ocultação de cadáver

O representante do MPE lembrou que a pena é alta, acima do mínimo, mas a máxima é necessária para que isso sirva como exemplo, e também para que “a alma do menino descanse em paz”.

Além da pena pelo crime de atentado violento ao pudor, Delfino foi condenado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Em seu depoimento, o maníaco alegou que, antes do dia 13 de abril de 2009, esteve poucas vezes na companhia de Kaytto. Ele trabalhou como servente de pedreiro no condomínio da família, no Residencial Paiaguás, e como pintor no escritório de Jorgemar, pai da vítima.






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