Ideli Salvatti disse que há uma perspectiva de investimentos com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Para nós a grande novidade é exatamente a disposição do BNDES em abrir linhas de financiamento para esta cadeia produtiva. Isso deve ser a curtíssimo prazo. O banco já está inclusive analisando projetos".
A ministra afirmou ainda que o ministério trabalha numa política que favoreça a aquicultura com a desoneração sobre o preço da ração, um dos pontos que atrapalham a produção do setor. A expectativa é que até a metade do ano já haja uma resposta sobre o assunto.
Ideli Salvatti também falou sobre a quadruplicação da produção aquícola, no Acre, e a instalação de seis parques aquícolas em hidrelétricas. "A partir desses exemplos bem-sucedidos nós queremos ter uma linha específica no BNDES", disse.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirmou que a instalação desse comitê setorial da pesca e aquicultura é importante porque há um potencial enorme no setor e, para desenvolvê-lo, é preciso haver políticas específicas. "Temos que buscar inovação, reestruturação tributária e uma série de providências que precisam ser tomadas. Precisa-se organizar a cadeia produtiva. Por isso, criamos esse comitê e firmamos uma parceria com o ministério que terá uma pessoa participando das reuniões do comitê".
Skaf disse que as reuniões do comitê serão mensais e terão foco na pesca industrial, esportiva e na aquicultura para identificar as necessidades e buscar soluções. "Desde a formação da mão de obra, a modernização, a reforma tributária e tantas outras questões que possam aumentar a produção e gerar empregos e receita".
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