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Política
Sexta - 15 de Abril de 2011 às 13:36
Por: BRUNO GARCIA

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Divulgação
Pedro Taques e membros da Comissão Provisória do PDT, durante entrevista coletiva, nesta sexta-feira
Pedro Taques e membros da Comissão Provisória do PDT, durante entrevista coletiva, nesta sexta-feira

O presidente da Comissão Provisória Estadual do PDT, senador Pedro Taques, defendeu, nesta sexta-feira (15), a manutenção da aliança partidária "Mato Grosso Melhor pra Você" (PDT-PSB-PPS-PV), formada para as eleições estaduais de 2010. A meta, conforme admitiu, são as eleições de 2012, em especial, a disputa pela Prefeitura de Cuiabá.

Taques ressaltou que essa possibilidade tem que ser debatida internamente. "Não sou dono do PDT, eu não mando no PDT. A Comissão Provisória decidirá isso de forma democrática, mas vamos participar. Vamos marcar uma reunião para definir isso", declarou.

O senador evitou citar nomes de possíveis candidatos ao Palácio Alencastro pelo bloco partidário, inclusive, evitando comentar sobre uma possível candidatura de Mauro Mendes (PSB). O empresário disputou o Governo pela coligação, em 2010, e foi derrotado pelo governador Silval Barbosa (PMDB).

"Não vamos "fulanizar" a conversa. A discussão é partidária e nem sei se Mauro Mendes será candidato ou não", disse.

Pedro Taques destacou que a relação da Comissão Estadual com o Diretório de Cuiabá não é das melhores. "Eu não sou um homem de contar mentira: a relação não é das melhores. A partir de agora, com a construção da Comissão Provisória, nós vamos tentar a resolver o problema com o diretório de Cuiabá", afirmou.

Diretório

O senador declarou ter interesse em continuar no comando do partido, se colocando na disputa pelo comando regional do PDT, em processo a ser definido pela Executiva Nacional.

"Defendo a necessidade da realização de eleições [internas], para que se possa consolidar e trazer segurança para essas pessoas que virão para o partido", afirmou.

O PDT em Mato Grosso está presente em 75 municípios; destes, 49 estão com as comissões provisórias vencidas, 26 com os diretórios municipais vencidos e 10 em funcionamento, porém com problemas de legalização. O partido tem um senador, um deputado estadual, três prefeitos e 63 vereadores.

"O limite não existe, mas estamos trabalhando para chegar a 120 vereadores e de 15 a 20 prefeitos. Mas, isso não quer dizer que o objetivo possa ser superado", estimou Pedro Taques.

Balcão de negócios

O deputado estadual Zeca Viana (PDT) informou que a intenção do partido, visando às eleições municipais de 2012, é atingir o máximo de municípios, aproveitando o potencial de seus quadros. O dirigente também ressaltou que a regional não irá interferir nas municipais.

"Não temos limites para isso, mas é claro que vamos respeitar as particularidades dos municípios. Vamos deixar bem aberto para os municípios procurar o melhor para seus municípios", afirmou o deputado.

Questionado se essa liberdade anunciada aos diretórios municipais não poderia colocar o partido em um balcão de negociações, facilitando as situações onde os partidos acabam sendo colocado como siglas de alugueis, ele negou.

"Isso será proibido. O partido tinha esse histórico de negociação e não queremos mais isso. Vai ser possível composições, mas não para o partido favorecer outro. Quando isso acontecer, vamos interferir", declarou Zeca Viana.

Composição da Comissão Provisória do PDT:

Presidente
: senador Pedro Taques
Vice-Presidente: deputado estadual Zeca Viana
Secretário-geral: Hélio Silva
Tesoureiro: José Catanante
Membros: Otaviano Pivetta; Maria Isaura Dias Afonso; Wilson Massahiro Kishi; Iliseu Carlos Kosiel; Idail José Trubaian; Márcio Psndolfi e Miguel José Ourives Neto






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