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Polícia
Sábado - 16 de Abril de 2011 às 01:15

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Os policiais civis Bruno Souza da Cruz e Bruno Rocha Andrade tiveram a prisão preventiva requerida pelo Ministério Público do Estado do Rio. A solicitação foi feita pela 23ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos do Ministério Público. Eles foram denunciados pelo crime de tentativa de homicídio contra o juiz do Trabalho Marcelo Alexandrino e sua família.

Em outubro do ano passado, o carro em que estava o magistrado, a mulher e os filhos foi alvejado por tiros de fuzis disparados pelos policiais. O juiz, sua enteada de 11 anos e o filho de 8 foram atingidos, mas sobreviveram.

Alexandrino passava à noite pela estrada Grajaú-Jacarepaguá, em Jacarepaguá, quando se deparou com um grupo de homens de preto, armados, parados perto de um carro vermelho sem qualquer indicação de se tratar de um veículo policial.

O juiz deu marcha a ré com o carro, disposto a fugir de possível assalto. Os policiais, então, abriram fogo contra o carro.

Segundo o Ministério Público, eles só não morreram devido "à imperícia dos denunciados, que não lograram êxito em atingir todas as vítimas, e ao socorro médico recebido".

Os acusados afirmaram, na ocasião, que haviam atirado para cima e que as balas que atingiram o carro do Juiz teriam sido disparadas por um segundo veículo que passava na hora da blitz. A versão foi negada por Alexandrino e por uma testemunha que passava no local na hora do crime. O exame de balística também desmentiu a versão dos acusados.






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