Egito ordena dissolução de partido de presidente deposto
A ordem da Corte Suprema Administrativa atende a uma das exigências das manifestações que culminaram com a queda de Mubarak em fevereiro. Não foram divulgados os detalhes da decisão.
O PDN dominava a política egípcia desde a sua criação, em 1978, por Anwar Sadat, antecessor de Mubarak.
O líder derrubado nas recentes ondas de protestos ficou mais de 30 anos no poder e agora está detido em um hospital em estado de saúde debilitado.
Ele será interrogado pelos investigadores egípcios por acusações de corrupção.
Seus dois filhos, ministros de seu governo e várias autoridades de seu período no poder também terão de enfrentar alegações de crimes públicos.
O ex-presidente e sua família estão proibidos de deixar o país.
Em uma mensagem gravada no domingo, Mubarak quebrou o silêncio de quase dois meses dizendo que sua reputação e a de seus filhos havia sido prejudicada e que ele lutaria para limpar o nome da família.
Desde que deixou o poder, o ex-presidente passou a viver em Sharm El-Sheikh e vem adotando uma postura discreta desde então, evitando declarações em público sobre a situação atual do país.
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