Alckmin tem seis nomes para concorrer a prefeituras
Responsável pelo pacote de programas sociais que Alckmin lançará em breve, o secretário de Desenvolvimento Social, Paulo Alexandre Barbosa, deve concorrer à Prefeitura de Santos.
O orçamento da pasta que ele chefia será reforçado para tocar o Mais Social, marca que será usada para os novos programas de Alckmin, que pretende investir cerca de R$ 3 bilhões até 2014.
Paulo Alexandre, 32, foi o segundo deputado estadual mais bem votado do Estado no ano passado e é ligado ao deputado Gabriel Chalita (PSB), amigo do governador.
Questionado sobre a disposição para disputar as eleições, ele desconversa. "Sou jovem. Estou focado na missão que recebi de Alckmin."
Seu nome é considerado certo como candidato à sucessão do prefeito João Paulo Tavares Papa, reeleito com apoio do PSDB.
Outro secretário prestigiado, o tucano Emanuel Fernandes (Planejamento), é cotado para a disputa em São José dos Campos. Ele resiste à ideia, mas setores do PSDB defendem sua candidatura.
Fernandes administrou o município por duas vezes. "Alckmista", chefia o comitê que coordenará os trabalhos para a Copa no Estado.
Em Campinas, o diretório quer lançar como candidato o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, outro "alckmista" histórico. A pasta gerencia, por exemplo, grandes obras nas três regiões metropolitanas (São Paulo, Baixada Santista e Campinas).
O titular da pasta de Recursos Hídricos e Saneamento, Edson Giriboni, é outro na lista de pré-candidatos.
Ele foi vice-prefeito de Itapetininga por duas vezes e poderá concorrer à prefeitura com o apoio do governo.
Já os secretários Bruno Covas (Meio Ambiente) e José Aníbal (Energia) são vistos como opções para a disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Covas foi o deputado estadual mais votado do Estado em 2010 e tem a seu favor o peso do sobrenome. Deputado federal licenciado, Aníbal, em outras eleições, já se mostrou disposto a concorrer ao cargo.
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