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Saúde
Terça - 19 de Abril de 2011 às 01:15

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O uso de crack no país tem deixado a categoria médica em alerta. Diante disso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) intensificará a discussão sobre a luta contra a droga, cuja dependência tem características epidêmicas e gera graves problemas nas áreas social e da saúde pública. Na próxima terça-feira (19), acontece na sede da entidade, em Brasília, o Seminário Crack: Construindo um Consenso, durante o qual devem ser formuladas as bases de protocolo de assistência integral ao dependente.

Já estão confirmados para o encontro o coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori, o consultor da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, José Manoel Bertolote, e os senadores Ana Amélia e Wellington Dias, da Comissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, Crack e Outras Drogas.

O seminário pode ser acompanhado em tempo real pela internet. Para isso, há um link no hotsite oficial do evento – www.enfrenteocrack.org.br. Serão proporcionadas imagens de alta qualidade sem a necessidade de instalação de programas. Os internautas também podem participar encaminhando perguntas ou contribuições pelo MSN (contato@enfrenteocrack.org.br) e pelo Twitter (http://twitter.com/enfrenteocrack).

Debates - A programação dá continuidade ao trabalho iniciado no ano passado, quando o CFM promoveu, em parceria com os conselhos regionais de medicina, o I Fórum Nacional sobre Aspectos Médicos e Sociais Relacionados ao Uso do Crack. Ao longo de 2011, outras atividades estão previstas a partir de iniciativa da Comissão de Ações Sociais do Conselho Federal.

A meta é estimular o debate e a tomada de ações concretas focadas na assistência dos usuários da droga e na construção de uma política de capacitação de médicos e de outros profissionais da saúde para o enfrentamento do problema. “O CFM está consciente da dimensão social da saúde e das influências exercidas sobre ela por fatores sócio-econômicos. As suas ações institucionais são orientadas por um paradigma que enfatiza a dignidade humana e a saúde como bem estar geral do indivíduo – físico, mental e social. Portanto, situações como essa, de uso disseminado de crack, exigem esforços preventivos e terapêuticos que não podem estar dissociados das ações governamentais e comunitárias indispensáveis à justiça social", disse o 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital.

No Seminário Crack: Construindo um Consenso, estão programadas duas mesas de debate. Pela manhã, será discutida a criação de um protocolo de assistência médica ao usuário. À tarde, os participantes discutirão propostas para assegurar ao dependente do crack acesso à assistência integral, conforme previsto pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

 






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