Participação de suspeito do crime na reconstituição é incerta. Após cinco dias desaparecidas, Josely e Juliana foram encontradas mortas.
Polícia faz reconstituição do assassinato de irmãs em Cunha

As duas jovens desapareceram no dia 23 de março, quando voltavam da escola. Cinco dias depois, os corpos foram encontrados na zona rural, a 12 km de onde moravam. Elas foram mortas a tiros. Segundo o laudo do Instituto do Criminalística, a arma usada no crime é do mesmo tipo da escondida pelo suspeito e localizada pela polícia.

O suspeito foi preso no último dia 11, na casa dos pais, também em Cunha. Segundo a polícia, ele estava na casa da irmã, que fica ao lado da residência de seus pais. Para a polícia, ele matou as irmãs em local ainda desconhecido e depois teve ajuda de duas ou três pessoas para deixar os corpos no meio da mata, em uma região de difícil acesso.

O principal suspeito pelo duplo homicídio cumpria pena no Presídio Edgar Magalhães Noronha, em Tremembé, também no interior, mas não voltou depois da saída temporária de Páscoa, em 2009. Desde então, Ananias passou a morar com os pais, na zona rural de Cunha, no mesmo bairro em que as adolescentes viviam.

De acordo com as investigações, o jovem se interessou por Juliana, fato que despertou ciúmes na namorada, vizinha da família das vítimas.