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Ministério da Justiça teria suspendido R$ 1,5 bi de operações como Sentinela e Arco de Fogo, específicas para combate à criminalidade na região
PF sofre corte de verba para atuar em MT
As ações constantes de combate a crimes ambientais e de segurança na fronteira com a Bolívia podem ser prejudicadas em Mato Grosso por um decreto presidencial que determina cortes no orçamento dos ministérios. Operações como a Sentinela e Arco de Fogo, que respectivamente combatem tráfico de ilícitos e a exploração ilegal de madeira, correm risco de ficar quase impraticáveis ou sem eficácia diante de tamanho corte de verbas, como alerta o Sindicato dos Policiais Federais em Mato Grosso.
A PF, responsável pelas fronteiras, é subordinada ao Ministério da Justiça. Segundo apurou reportagem da Folha de S. Paulo, o corte no orçamento do Ministério foi de R$ 1,5 bilhão. O decreto foi assinado pela presidenta Dilma Rousseff em março e limita os gastos dos ministérios para pagamento de diárias, passagens e locomoção em 2011.
No caso de Mato Grosso, que já pena com efetivo reduzidíssimo para atuar na fronteira, o corte gera impacto direto nas operações na região, que sempre dependem da alocação de agentes oriundos de outros locais. As operações Sentinela e Arco de Fogo, por serem localizadas em áreas que não têm delegacia, costumam depender da verba destinada a diárias, passagens e combustível – caso contrário, não se realizariam.
Para o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Mato Grosso, Erlon José Brandão, o corte praticamente extingue as operações. Embora ele não tenha conseguido obter junto à Superintendência da PF (que também não falou com a reportagem) números exatos sobre os cortes em Mato Grosso, ele aponta que o corte geral foi de 55% para a verba de diárias e deslocamentos, enfatizando que esta restrição era uma das últimas coisas que faltavam para a PF na fronteira.
“Todo e qualquer corte é prejudicial à segurança pública e à sociedade. Antes já era precário, com efetivo muito pequeno. Agora, com o corte, vai piorar ainda mais. Este ano já não vai ter concurso público. O efetivo de Cáceres é muito pouco para operar na fronteira e a PF vai ficar muito desfalcada. Assim, armamento vai continuar chegando e a droga, do mesmo jeito”. O presidente criticou a informação de que a Força Nacional também responderá por ações como a Operação Sentinela, apontando que a Força depende tanto das verbas para diárias e deslocamentos quanto a PF.
A PF é responsável pelo controle das fronteiras brasileiras, bem como é a única polícia com atribuição de atuar contra crimes como tráfico internacional de drogas e contrabando. Mato Grosso detém quase 800 quilômetros de fronteira com a Bolívia.
A PF, responsável pelas fronteiras, é subordinada ao Ministério da Justiça. Segundo apurou reportagem da Folha de S. Paulo, o corte no orçamento do Ministério foi de R$ 1,5 bilhão. O decreto foi assinado pela presidenta Dilma Rousseff em março e limita os gastos dos ministérios para pagamento de diárias, passagens e locomoção em 2011.
No caso de Mato Grosso, que já pena com efetivo reduzidíssimo para atuar na fronteira, o corte gera impacto direto nas operações na região, que sempre dependem da alocação de agentes oriundos de outros locais. As operações Sentinela e Arco de Fogo, por serem localizadas em áreas que não têm delegacia, costumam depender da verba destinada a diárias, passagens e combustível – caso contrário, não se realizariam.
Para o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Mato Grosso, Erlon José Brandão, o corte praticamente extingue as operações. Embora ele não tenha conseguido obter junto à Superintendência da PF (que também não falou com a reportagem) números exatos sobre os cortes em Mato Grosso, ele aponta que o corte geral foi de 55% para a verba de diárias e deslocamentos, enfatizando que esta restrição era uma das últimas coisas que faltavam para a PF na fronteira.
“Todo e qualquer corte é prejudicial à segurança pública e à sociedade. Antes já era precário, com efetivo muito pequeno. Agora, com o corte, vai piorar ainda mais. Este ano já não vai ter concurso público. O efetivo de Cáceres é muito pouco para operar na fronteira e a PF vai ficar muito desfalcada. Assim, armamento vai continuar chegando e a droga, do mesmo jeito”. O presidente criticou a informação de que a Força Nacional também responderá por ações como a Operação Sentinela, apontando que a Força depende tanto das verbas para diárias e deslocamentos quanto a PF.
A PF é responsável pelo controle das fronteiras brasileiras, bem como é a única polícia com atribuição de atuar contra crimes como tráfico internacional de drogas e contrabando. Mato Grosso detém quase 800 quilômetros de fronteira com a Bolívia.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/67391/visualizar/
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