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Dois moradores do Jardim Paulicéia permaneceram por 2h a
Protesto em cima da torre
Geraldo Tavares/DC
Mesmo mobilizando 5 viaturas de socorro, dupla só desceu após chegada da imprensa e foi conduzida ao Cisc
Dois homens, moradores do Jardim Paulicéia, vizinho ao Parque Cuiabá (Coxipó), fizeram ontem à tarde um protesto inusitado contra os buracos nas ruas e a precariedade dos serviços de transportes do bairro onde moram.
Paulo Sérgio de Lima, 24 anos, e Rodrigo Luis de Sousa, 31 anos, subiram em uma torre de telefonia móvel de mais de 50 metros de altura para chamar a atenção das autoridades. O manifesto dos moradores durou duas horas e mobilizou mais de 30 policiais e centenas de moradores.
Para o local foram três viaturas do Corpo de Bombeiros, várias equipes da Polícia Militar, incluindo duas do Bope (Batalhão de Operações Especiais), e uma do Samu (Serviço de Médico de Urgência).
Paulinho, como é conhecido, e seu amigo Rodrigo exigiram a presença do presidente da Associação de Moradores do bairro, Elvécio Marques Nascimento, e de equipes da imprensa para descer da torre.
Nem os apelos de mãe os convenceram a descer. Dona Dinorá de Sousa, mãe de Rodrigo, que também mora no bairro, chorou, gritou, implorou e chegou a passar mal, mas o filho dela se manteve irredutível, no topo da torre.
A polícia também tentou de várias maneiras, queria que os rapazes aguardassem a chegada dos repórteres no solo. Uma policial, a sargento Bazolli, chegou a se oferecer para subir até eles pela escada magirus, equipamento de 57 metros de altura usado pelos bombeiros para apagar incêndio e resgate.
O major Gildázio Alves da Silva, comandante da operação, discordou do procedimento por considerá-lo arriscado. Gildázio explicou que nesse tipo de situação o mais indicado é ganhar tempo, continuar negociando para abrandar as exigências.
De chinelo de dedo, short e camiseta, os rapazes chegavam a brincar sobre as barras de ferro, sentavam e se levantavam o tempo todo. Num determinado momento, eles chegaram a balançar a torre, assustando quem estava embaixo.
Duas horas depois, quando já estava anoitecendo, na presença de duas equipes da imprensa, do Diário e da TV Record, e do presidente do bairro, Paulinho e Rodrigues encerraram o protesto. Em terra, os moradores não pouparam críticas aos políticos e gestores públicos.
Conforme os moradores, havia um compromisso da prefeitura para patrolar e encascalhar as ruas do bairro, um serviço que deveria ter começado há duas semanas. “Vocês tão vendo as condições das ruas, o tanto de buracos; e os ônibus atrasam tanto que prejudicam quem trabalha e quem vai à escola”, reclamaram. Paulinho acrescentou: “aposto que a esses caras não falta dinheiro e no bairro onde moram não tem esses problemas”.
O presidente do bairro, Elvécio Nascimento, disse que realmente os serviços de melhorias das ruas deveriam ter começado há duas semanas. O líder comunitário se disse cansado de reivindicar e não ser atendido. Sobre o protesto, Monteiro discordou por considerá-lo arriscado. No entendimento dele, uma ação isolada como essa não levará ao resultado esperado. O ideal, disse, seria que os moradores se reunissem e fizessem algo organizado.
Detidos, Paulinho e Rodrigo deixaram o local sob aplausos dos moradores. Levados para o Cisc Planalto, foram liberados minutos depois.
Paulo Sérgio de Lima, 24 anos, e Rodrigo Luis de Sousa, 31 anos, subiram em uma torre de telefonia móvel de mais de 50 metros de altura para chamar a atenção das autoridades. O manifesto dos moradores durou duas horas e mobilizou mais de 30 policiais e centenas de moradores.
Para o local foram três viaturas do Corpo de Bombeiros, várias equipes da Polícia Militar, incluindo duas do Bope (Batalhão de Operações Especiais), e uma do Samu (Serviço de Médico de Urgência).
Paulinho, como é conhecido, e seu amigo Rodrigo exigiram a presença do presidente da Associação de Moradores do bairro, Elvécio Marques Nascimento, e de equipes da imprensa para descer da torre.
Nem os apelos de mãe os convenceram a descer. Dona Dinorá de Sousa, mãe de Rodrigo, que também mora no bairro, chorou, gritou, implorou e chegou a passar mal, mas o filho dela se manteve irredutível, no topo da torre.
A polícia também tentou de várias maneiras, queria que os rapazes aguardassem a chegada dos repórteres no solo. Uma policial, a sargento Bazolli, chegou a se oferecer para subir até eles pela escada magirus, equipamento de 57 metros de altura usado pelos bombeiros para apagar incêndio e resgate.
O major Gildázio Alves da Silva, comandante da operação, discordou do procedimento por considerá-lo arriscado. Gildázio explicou que nesse tipo de situação o mais indicado é ganhar tempo, continuar negociando para abrandar as exigências.
De chinelo de dedo, short e camiseta, os rapazes chegavam a brincar sobre as barras de ferro, sentavam e se levantavam o tempo todo. Num determinado momento, eles chegaram a balançar a torre, assustando quem estava embaixo.
Duas horas depois, quando já estava anoitecendo, na presença de duas equipes da imprensa, do Diário e da TV Record, e do presidente do bairro, Paulinho e Rodrigues encerraram o protesto. Em terra, os moradores não pouparam críticas aos políticos e gestores públicos.
Conforme os moradores, havia um compromisso da prefeitura para patrolar e encascalhar as ruas do bairro, um serviço que deveria ter começado há duas semanas. “Vocês tão vendo as condições das ruas, o tanto de buracos; e os ônibus atrasam tanto que prejudicam quem trabalha e quem vai à escola”, reclamaram. Paulinho acrescentou: “aposto que a esses caras não falta dinheiro e no bairro onde moram não tem esses problemas”.
O presidente do bairro, Elvécio Nascimento, disse que realmente os serviços de melhorias das ruas deveriam ter começado há duas semanas. O líder comunitário se disse cansado de reivindicar e não ser atendido. Sobre o protesto, Monteiro discordou por considerá-lo arriscado. No entendimento dele, uma ação isolada como essa não levará ao resultado esperado. O ideal, disse, seria que os moradores se reunissem e fizessem algo organizado.
Detidos, Paulinho e Rodrigo deixaram o local sob aplausos dos moradores. Levados para o Cisc Planalto, foram liberados minutos depois.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/67389/visualizar/
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