Promessa é abandonar cargo em 4 meses se nada avançar
Zaeli promete renunciar se não melhorar gestão
O prefeito de Várzea Grande, Sebastião dos Reis Gonçalves, o Tião da Zaeli (PR) assegura que, se não conseguir desenvolver ações nos próximos 4 meses vai renunciar ao cargo.
"Tenho vontade de contribuir com Várzea Grande e precisava de uma oportunidade de ser prefeito. Agora, tenho a hombridade de reconhecer que se não gerar resultados positivos em 120 dias entrego o cargo para outra pessoa".
Empresário do ramo alimentício, Zaeli fala em incorporar a gestão pública conceitos do modelo empresarial. "Pela experiência que tenho, quero dar mais celeridade aos pedidos feitos pela população e assim vou agir com minha equipe de trabalho". Em relação à composição do secretariado, Zaeli ainda faz mistério. "Ainda estamos conversando, está em fase de definição".
Várzea Grande enfrenta uma das mais graves crises políticas de sua história chegando a ter até 3 prefeitos em um único dia. Após ser afastado pela Câmara Municipal junto com Murilo Domingos por conta das irregularidades identificadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) no balanço financeiro de 2009.
Zaeli ocupa o cargo de prefeito por força de liminar expedida pelo juiz José Lindote e, ao mesmo tempo, é alvo dos vereadores que mantém uma comissão processante para investigá-lo por indícios de irregularidades cometidas nas secretarias de educação e infraestrutura.
"Casa em ordem"
Zaeli afirma que uma das prioridades de sua gestão é melhorar a infraestrutura dos bairros e a saúde pública. Ambas são consideradas os setores mais críticos do município que não consegue, por exemplo, abastecer todas as casas diariamente com água tratada.
"Já conseguimos regularizar o pagamento dos servidores. Agora, vamos estabelecer um cronograma de trabalho nas próximas semanas focando na saúde e infraestrutura. A população pode ter a certeza de que estou preocupado em trabalhar".
A união da classe política também é um dos propósitos de Zaeli para desenvolver uma administração estável em Várzea Grande. "A administração será feita em parceria com os vereadores. Ainda precisamos de apoio político do governo do Estado e da Assembleia Legislativa. Só a união de esforços vai manter a casa em ordem".
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