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Política
Terça - 19 de Abril de 2011 às 17:12
Por: Julia Munhoz

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 juiz da 1ª Vara Federal de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva, determinou a indisponibilidade e sequestro dos bens dos envolvidos no superfaturamento de R$ 44 milhões na compra de 705 máquinas e caminhões por parte do Governo do Estado, na gestão do ex-governador, agora senador, Blairo Maggi (PR).

Na decisão, o magistrado decidiu pelo bloqueio das contas dos ex-secretários Geraldo De Vitto e Vilceu Marchetti, das pastas de Administração e Infraestrutura, respectivamente, das empresas Auto Sueco Concessionária de Veículos LTDA (Tecnoeste), Rodobens Caminhões, Dymak Máquinas Rodoviárias LTDA, Tork Sul Comércio de Peças e Máquinas LTDA, Ônibus LTDA e Cotril Máquinas e Equipamentos LTDA, Iveco Latin América LTDA e Mônaco Diesel Caminhões.

No início das investigações Julier já havia solicitado o seqüestro dos bens de todos os envolvidos, mas o pedido não foi atendido por não haver ainda uma definição do envolvimento individual dos citados.

“Portanto, do ponto de vista dos documentos produzidos pelo Estado de Mato Grosso até o vertente momento, existiu fraude na licitação referente ao programa governamental “Mato Grosso 100% Equipado”, redundando em severos prejuízos ao erário, imputando-se aos então secretários estaduais e as empresas”, conforme trecho da decisão.

Os bens dos envolvidos deverão ser bloqueados no valor de R$ 44.485.678,93 (quarenta e quatro milhões e quatrocentos e oitenta e cinco mil e seiscentos e setenta e oito reais e noventa e três centavos), até que seja julgado o mérito da decisão, que foi proferida na sexta-feira (15).

Ação Popular foi protocolizada pelo empresário Antônio Sebastião Gaeta em desfavor do Governo do Estado, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, Blairo Maggi, Éder Moraes, Geraldo De Vitto e Vilceu Marchetti.

MPE

Em fevereiro deste ano o juiz da 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública, Gilberto Giraldelli, indeferiu o pedido de liminar do Ministério Público Estadual (MPE) e negou o bloqueio de bens dos ex-secretários e de quatro empresas fornecedoras dos caminhões ao governo.

O MPE também investiga o ex-governador desde o início do ano por suposta participação no esquema que superfaturou os R$ 44 milhões através do programa MT 100% Equipado.
 





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