"Braizat lançou uma granada contra seus companheiros e depois se suicidou", informou o Ministério do Interior após começar o ataque à casa de campo de Nusseirat na qual estavam refugiados os supostos assassinos do ativista.
Em comunicado, o ministério informou que "a operação terminou após quatro horas" com o ataque das forças que tinham rodeado o imóvel e após um prolongado tiroteio, que deixou três agentes e um menor feridos.
Além disso, dois ativistas de um grupo salafista ficaram feridos como consequência da explosão de uma granada.
Um quarto ativista, o proprietário da casa, foi detido antes da intervenção policial.
A princípio se tinha informado que o imóvel pertencia a um membro do braço armado do Hamas, as Brigadas de Izz al Din al Qassam.
Forças do grupo islâmico conseguiram rastrear o paradeiro dos quatro suspeitos no início da tarde, após a publicação de suas fotografias e seus nomes na internet.
O grupo Al Tawhid Wal Jihad, relacionado com a rede terrorista Al Qaeda, assumiu na quinta-feira a autoria do sequestro do ativista italiano de 36 anos em um vídeo disponibilizado no YouTube.
Horas depois, antes de terminar o ultimato de 30 horas que tinham dado ao Governo do Hamas para que libertasse três de seus militantes, os sequestradores mataram Arrigoni.
O ativista italiano, que tinha chegado à Faixa de Gaza em 2008 em um navio que rompeu o bloqueio israelense ao território palestino, foi homenageado na segunda-feira no hospital Shifa, em um ato do qual participaram centenas de palestinos, diplomatas italianos, parentes de Arrigoni, amigos e ativistas.
Depois da homenagem, funcionários do Hamas transferiram o caixão para Rafah, na fronteira com o Egito, para que seja trasladado à Itália.
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