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Empregos
Quarta - 20 de Abril de 2011 às 07:48
Por: Vívian Lessa

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Número de baixas no Estado no terceiro mês do ano foi de 33,820 mil, contra 31,551 mil contratações
Número de baixas no Estado no terceiro mês do ano foi de 33,820 mil, contra 31,551 mil contratações
Mato Grosso encerrou o mês de março com saldo negativo de vagas. O número de trabalhadores demitidos no superou em 2,269 mil o de admitidos no período. No total, foram 33,820 mil desligamentos contra 31,551 mil contratações. No mesmo mês do ano passado, o mercado de trabalho mato-grossense registrou 31,108 mil admissões e 31,771 mil desligamentos, saldo também negativo, porém menor, de 663 empregos.

Ainda no terceiro mês, a construção civil pontuou com o pior desempenho, com saldo negativo de 1,174 mil empregos, resultado das 2,765 mil admissões e 3,939 mil desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (19) pelo Mistério de Trabalho e Emprego (MTE). Economista, Rogério Sá, explica que o período chuvoso foi responsável pelo cenário negativo no segmento. "As obras foram paralisadas e por isso houve demissões". Conforme ele, no geral as contratações em Mato Grosso foram reduzidas tanto nos canteiros de obras, quanto nas indústrias e também no comércio. As chuvas foram empecilho também para as contratações na indústria de transformação.

Neste último setor, o Caged mostra 5,202 mil contratações e 5,746 mil demissões, registrando um saldo negativo de 544 vagas no terceiro mês do ano. Jandir Milan, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), explica que o setor foi influenciado tanto pela construção civil quanto pelo segmento madeireiro. Conforme ele, para este mês é possível prever um aquecimento do setor. "Com o fim das chuvas as atividades voltam a demandar trabalhadores".

O agronegócio mato-grossense apresentou o segundo pior desempenho do mês, com saldo negativo de 662 postos de trabalho, decorrentes das 6,706 mil contratações e das 7,368 mil demissões. Seneri Paludo, diretor da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), justifica que março é o período de entressafra da produção agrícola. Conforme ele, com toda a soja colhida há mais desligamentos no campo.

No comércio, o número de contratados, de 8,881 mil, foi também inferior às 9,312 mil demissões registradas em março deste ano. Com o saldo negativo em 353 vagas, o setor sentiu reflexo do período pós-festa. O vice-presidente da Federação do Comércio, Bens e Serviços de Mato Grosso (Fecomércio), Roberto Peron, comenta que os desligamentos dos empregos temporários foram verificados nesta época. Independentemente dos resultados, ele acredita que o ano será satisfatório.

Na contramão dos desempregos, caminha o setor de serviços que registrou saldo positivo em 426 postos, referentes a 7,738 mil contratações e 7,312 mil demissões. Assim também se comportou a extrativa mineral, com 152 contratados e 104 demitidos. No acumulado do ano, Mato Grosso empregou 107,989 mil trabalhadores e 89,596 mil foram desligados. O saldo, nesse período, foi de 18,393 mil empregos, conforme dados do Caged.





Fonte: A Gazeta

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