Na oportunidade, Éder acatou sugestão de José Riva, que propôs audiência pública para debater com a sociedade a respeito do sistema de mobilidade urbana
Deputados aprovam nome de Éder para presidir Agecopa
Os deputados aprovaram, por unanimidade, o nome do secretário chefe da Casa Civil, Éder Moraes, para presidir a Agecopa. Ele assume no lugar de Yênes Magalhães, que atuava como diretor de Planejamento e presidente interino da autarquia. Na Casa Civil, assumirá o ex-deputado estadual José Lacerda.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), após a sabatina dos deputados, sugeriu que Éder faça uma audiência pública para ouvir a população e as administrações municipais de Cuiabá e Várzea Grande, para escolha do sistema de transporte. “Defendemos um modelo moderno e precisamos nos debruçar sobre esse assunto, discutindo com a sociedade. Como podemos escolher o BRT para desativar um ano depois e gastar novamente para fazer um novo modelo? Acredito que o melhor modelo é sobre trilhos”.
Riva lembrou que a lei que mudou a gestão da Agecopa para presidencialista, trouxe a obrigação dos diretores da autarquia em apresentarem prestações de contas na Casa, a cada quatro meses.
Moraes afirmou que a audiência pública será uma forma de “dividir responsabilidades” nas decisões. “Acredito que precisamos melhorar a comunicação com a população sobre o assunto. Quando se fala em BRT há informações de que seriam 1,3 mil desapropriações, enquanto com o VLT, 150. E a economia feita em um, pode compensar o investimento no outro. Se fizermos menos desapropriações, haverá mais recursos termos um sistema moderno”, analisou Moraes.
Éder afirmou que a decisão da escolha do modal de transporte sairá logo e que vai levar em consideração os custos e o valor da tarifa. E, caso seja necessário, mudará a rota do trecho para diminuir as desapropriações. “Se tiver que alterar rotas, não faltará coragem para isso. Vamos utilizar parâmetros econômicos e financeiros, respeitando a todos com civilidade. Ninguém vai retirar pessoas de um lugar se não tiver um vislumbre de futuro, porque quem está lá também atende a sociedade”, disse.
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