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Cidades
Quarta - 20 de Abril de 2011 às 10:51

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A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec) do Rio de Janeiro informou que o estudante da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste da capital, C.M.V.S., 13 anos, que foi atendido e operado no Hospital Estadual Albert Schweitzer retornou na noite de terça-feira à unidade após já ter recebido alta. Ele queixou-se de dor no braço e foi internado para observação e medicação venosa.

O paciente foi atingido por dois tiros no braço esquerdo e, além da fratura, corrigida por cirurgia ortopédica, sofreu lesão no nervo, o que tem provocado as dores no local e é considerado comum nesse período de recuperação. O menino está bem e deve ter alta entre quarta e quinta-feira.

Outros três alunos baleados por um atirador no colégio no último dia 7 seguem internados. E.C.A.A., 14 anos, apresenta quadro estável, no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Albert Schweitzer. L.V.S.F., 13 anos, e T.T.M., também de 13 anos, estão no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes. O primeiro tem quadro estável e está em observação permanente no pós-operatório da neurocirurgia. Já a menina permanece no CTI pediátrico em observação rigorosa, com quadro regular, mas que inspira cuidados.

Atentado
Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e, segundo a polícia, se suicidou logo após o atentado. O atirador portava duas armas e utilizava dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.

Wellington entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola quando foi acionado. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Numa carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão a Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo.





Fonte: Terra

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