Especialista aponta cirurgia a laser como importante recurso para corrigir presbiopia
Depois dos 40, olhos dão sinal de cansaço
A presbiopia é a condição mais comum na meia-idade. Alguns vão sentir o problema se avizinhando antes dos 40 anos. Mas a maioria das pessoas enfrentará dificuldades para enxergar de perto antes de completar 50 anos. O que mais incomoda é a perda de acomodação. Ou seja, a pessoa passa a aproximar e afastar dos olhos o que deseja ler até encontrar uma posição mais cômoda para enxergar com nitidez.
“A principal queixa dos pacientes na faixa dos 40 anos é a necessidade de carregar sempre três óculos: o de sol – que não se deve dispensar nem nos dias nublados –, um para enxergar de longe e outro de perto”, diz o médico oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo.
De acordo com o especialista, a cirurgia a laser é um dos recursos mais indicados para quem quer por fim ao interminável troca-troca de óculos. “Depois da cirurgia, o paciente pode ir ao cinema e preencher um cheque sem precisar ficar alternando os óculos. Aliás, em 98% dos casos não há necessidade de nenhum tipo de óculos sequer, somente o de sol”.
Mix de técnicas restaura visão 20/20 e ainda melhor
Não há técnica que apresente melhores resultados, por enquanto, do que a combinação do uso do Wavefront com o laser Visx S4, resultando em uma visão mais-que-perfeita. De acordo com o doutor Renato Neves, o Wavefront verifica as aberrações ocorridas quando a luz atinge os olhos com 25 vezes mais precisão do que qualquer outro método.
O médico afirma que essa análise de frente de onda detecta pequenas alterações da visão que vão além dos erros de refração, como miopia, astigmatismo e hipermetropia. Sendo assim, cada paciente tem um tratamento personalizado que torna a córnea perfeita do ponto de vista óptico.
Além de a cirurgia com laser Visx S4 corrigir o grau e as alterações diagnosticadas pelo Wavefront, quando realizada pela primeira vez também pode melhorar em até quatro vezes a visão noturna. “Estudos mostram que praticamente a totalidade das pessoas submetidas à técnica atingiram mais do que 20/20 de visão, ou seja, visão mais-que-perfeita”, diz o médico.
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