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Polícia
Quarta - 20 de Abril de 2011 às 16:55
Por: Julia Munhoz

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O agente prisional Valderson Wilson Guimarães, vulgo Caverinha, um dos 14 acusados de integrar uma quadrilha que vendia drogas, celulares, armas e bebidas na Penitenciária Central do Estado, Pascoal Ramos, é o único que ainda não foi preso pelo Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco).

Ele já é investigado por outros crimes e recentemente havia sido transferido para o corpo da guarda do Fórum da capital, responsável por acompanhar presos que são ouvidos pela Justiça durante depoimento. A quadrilha era composta por traficantes, que já estavam presos, três policiais militares e três agentes prisionais.

Operação Ergástulo foi deflagrada nesta quarta-feira (20) pelo Gaeco, que contou com o auxílio da inteligência da Polícia Militar. Cinco pessoas já cumpriam pena na unidade, incluindo o traficante e “cabeça” do grupo, Burt Lancort da Silva Menezes, condenado a 25 anos e seis meses, por diversos crimes envolvendo assaltos, receptação e tráfico.

Liliane Leite da Silva, que já estava presa, e Aline Laura Ferreira da Silva, foram apontadas nas investigações como intermediadoras do esquema. Elas possuíam ‘bancas’ em frente ao presídio e recebiam os produtos para repassarem aos policiais.

De acordo com o promotor de Justiça Sérgio Silva da Costa, responsável pelas investigações, a entrada dos produtos na unidade só foi possível por causa do apoio dos agentes prisionais. “O envolvimento dos agentes prisionais é inegável, pois só eles matem contato com os presos na grade”.






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