Justiça nega pedido de liberdade da promotora Déborah Guerner
O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça, negou na manhã desta quinta-feira o pedido de liberdade apresentado pela defesa do casal Guerner.
A promotora de Justiça do Distrito Federal Déborah Guerner e o marido dela, Jorge Guerner, estão presos desde a manhã de quarta-feira na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
O Ministério Público Federal suspeita que Deborah comprou atestados médicos falsos e foi treinada para simular problemas mentais.
O propósito seria o de atrapalhar as investigações que ela enfrenta desde 2009 por suposto envolvimento com o escândalo do mensalão do DEM.
Pesa ainda a suspeita de que o casal planejava deixar o país.
A promotora é acusada de vazar informações sigilosas da Operação Caixa de Pandora para o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, delator do esquema.
Também é suspeita de tentar extorquir o ex-governador do DF José Roberto Arruda, que foi preso e perdeu o cargo no auge do escândalo.
Deborah e o marido são investigados ainda por suposto envolvimento em irregularidades na licitação para contratação de empresa de coleta de lixo em Brasília.
Ela responde a processos no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), na Corregedoria do Ministério Público e na Procuradoria Regional da República.
Os advogados do casal negam todas as acusações e afirmam não haver motivos para a prisão
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