PMDB de Campos decide expulsar Rosinha Garotinho
O PMDB de Campos (RJ) decidiu remover a prefeita da cidade, Rosinha Garotinho, de seu quadro partidário.
O ofício sobre a desfiliação chegou na semana passada à ex-governadora e mulher do deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ), fora do PMDB desde 2009.
Aliado do casal Garotinho, o vereador Jorge Magal diz também ter sido enquadrado pela legenda.
Os dois ainda podem recorrer da decisão.
Paira contra Rosinha e Magal a acusação de apoiar candidatos do PR no pleito eleitoral passado --Fernando Peregrino, derrotado na corrida pelo Palácio Guanabara, e Garotinho, que ganhou uma cadeira na Câmara.
Segundo a ala campista do PMDB, a ausência de Rosinha em reuniões do partido também contribuiu para a expulsão.
À Folha Rosinha negou ter feito campanha pelo PR, mas lembrou que Garotinho é seu marido. "A Constituição é maior do que todas as leis e diz que família está em primeiro lugar", afirmou.
Ela também questionou a regularidade do diretório municipal do PMDB. Em sua opinião, a sigla "participa de uma frente" contra ela.
Caso a expulsão seja confirmada, a prefeita afirma desconhecer seu próximo porto partidário. "Pode ser PR, pode ser partido nenhum."
HISTÓRICO
Anthony Garotinho governou o Rio entre 1999 e 2002, eleito pelo PDT e, em 2000, filiado ao PSB.
Em 2003, ele passou para o quadro do PMDB. Trocou de partido mais uma vez há dois anos, dizendo-se traído pelo peemedebista Sérgio Cabral, ex-aliado e atual governador do Rio.
Sua mulher, Rosinha, ficou no PMDB. Já a filha Clarissa, eleita deputada estadual em outubro, seguiu o pai rumo ao PR.
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