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Internacional
Quarta - 27 de Abril de 2011 às 06:36

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O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, viajará na próxima semana à França e ao Reino Unido para reunir-se com os líderes dos dois países, informou nesta terça-feira seu escritório.

"Viaja para tratar de assuntos políticos", disse à agência Efe seu porta-voz Mark Regev sem dar maiores detalhes sobre o objetivo da visita, na qual será acompanhado de sua mulher Sara.

"Em Londres, Netanyahu se reunirá com o primeiro-ministro, David Cameron, e em Paris com o presidente Nicolas Sarkozy", falou o porta-voz.

A visita às capitais europeias coincide com um momento de incerteza diplomática na região pela estagnação do processo de paz entre israelenses e palestinos desde setembro, e a intenção dos palestinos de pedir em setembro o reconhecimento a ONU a um estado independente nas fronteiras de 1967.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, procura conseguir o apoio da comunidade internacional e na semana passada se reuniu em Paris com o presidente Sarkozy.

A imprensa francesa informou que o líder palestino havia confirmado que na entrevista não foi necessário abordar o reconhecimento à criação de um Estado com base nas fronteiras de 1967 porque "no passado a França sempre se mostrou a favor".

Após a entrevista, e em linha com a política do Quarteto de Madri --formado pelos EUA, a União Europeia, Rússia e a ONU--, Sarkozy disse que a França apoiava a ideia de os palestinos se prepararem para um estado em setembro, segundo o horizonte diplomático aberto no ano passado pelo presidente americano Barack Obama.

Consultado pela Efe, Regev não quis confirmar nem desmentir se a visita de Netanyahu às duas capitais europeias está relacionada a de Abbas e com a suposta intenção do primeiro-ministro israelense de buscar o reinício das negociações de paz para convencer à UE e aos EUA que não apóiem a iniciativa palestina.

Em Israel preocupa o possível reconhecimento internacional de um Estado palestino que fixe as fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias como base de qualquer negociação futura, uma postura amplamente aceita pela comunidade de nações por meio das resoluções 242 e 33.





Fonte: EFE

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