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Política
Quinta - 28 de Abril de 2011 às 19:13
Por: Julia Munhoz/Pollyana Araujo

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Joab Barbalho

A paciente Adriana Domingues Alves que sofre de epilepsia esteve na sede da Secretaria de Saúde de Mato Grosso na tarde desta quinta-feira (28) e, com o sistema nervoso alterado, sofreu um ataque na recepção do prédio. Ela está há cinco meses sem medicamento e foi informada na farmácia de alto custo de que estava em falta no estoque.

No momento em que Adriana, que mora no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, estava desmaiada no chão, o secretário da pasta Pedro Henry foi chamado para ajudá-la, enquanto médico. Minutos depois, porém, ela se levantou e começou a xingá-lo, questionando o que ele faz na cadeira de gestor que não resolve os problemas dos usuários do sistema público de saúde.

Conforme a receita apresentada pela paciente, o medicamento Lamotrigina, de 100 mg, deve ser ingerido rigorosamente a cada 12 horas. O tumulto aconteceu minutos após o secretário de Saúde, Pedro Henry (PP), assinar convênio com o Instituto Pernambucano de Assistência Social (IPAS) para a concessão da gestão do Hospital Metropolitano de Várzea Grande à OS.

O médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Ary Leite de Campos Sobrinho, que atendeu a ocorrência, disse que a paciente não quis ser medicada pelo Samu, mas que já tinha se acalmado cerca de 20 minutos depois do desmaio. "Já foi tudo resolvido e não houve necessidade de medicá-la".

Outro lado

A assessoria de imprensa da SES informou que o medicamento foi entregue à paciente e, ao contrário da observação feita pela farmácia de alto custo na receita de Adriana, garantiu que o remédio não está em falta.
 






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