Homicídio de mulheres cresce no Nordeste e cai no Sudeste, diz estudo
De acordo com o estudo, publicado pelo Ministério da Justiça, a região Sul teve um aumento de 24,7% na taxa, enquanto o Norte teve alta de 16,9% e o Centro-Oeste, de 1%.
A taxa de mulheres assassinadas em todo o Brasil caiu um ponto percentual em dez anos, passando de 4,3 para cada 100 mil habitantes em 1998 para 4,2 em 2008.
Em números absolutos, houve um aumento nos homicídios de mulheres no Brasil neste período, passando de 3.503 em 1998 para 4.023 em 2008. Em todo este período, foram mortas 41.968 mulheres no país.
O Espírito Santo manteve a posição de Estado brasileiro com maior taxa de homicídios de mulheres para cada 100 mil habitantes: em 2008, a relação ficou em 10,9, contra 11,3 em 1998.
Em segundo lugar, fica Roraima, com 7,7 mulheres mortas para cada 100 mil habitantes em 2008 (em 1998, a taxa era de 9,5).
Roraima é o Estado com menor taxa de mulheres assassinadas, com 2,5 mulheres mortas para cada 100 mil habitantes. Mesmo assim, a taxa apresenta aumento em relação à verificada em 1998, que era de 1,4.
Segundo a pesquisa, o município de Escada (PE) é o que apresenta a maior taxa de homicídios de mulheres no Brasil, com 25,2 mulheres mortas para cada 100 mil habitantes.
O estudo aponta ainda que as armas de fogo são o principal meio utilizado nos homicídios de mulheres no Brasil, sendo usadas em 50,9% dos casos. Em seguida, aparecem os objetos cortantes ou penetrantes (24,6%).
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