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Senadores de MT se posicionam contra nova divisão do Estado
A bancada mato-grossense no Senado, representada por Jaime Campos (DEM), Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT), se posicionou de forma veementemente contrária à realização de plebiscito para consulta à população sobre a divisão do Estado. Os três parlamentares responderam ao discurso proferido pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que cobrou a realização de plebiscitos para questionar as populações de Mato Grosso, Amazonas e Pará, "se desejam ver seus territórios divididos em novos estados". O custo de uma separação se coloca como principal argumento da bancada para descartar a proposta.
O governador Silval Barbosa (PMDB) chegou a defender a divisão do Estado, durante primeiro mandato na Assembleia Legislativa. Mas durante a gestão do ex-governador e hoje senador Blairo Maggi, mudou de opinião. Ele entende que a melhor performance do Estado em relação às gestões no interior tornou a proposta sem efeito. Maggi por sua vez disse em tom pontual que é totalmente contrário à ideia. "Na minha gestão conseguimos ampliar a atuação do Estado sobre os municípios, então não tem por que dividir". Mencionou ainda o cenário desfavorável para a criação de novas unidades federativas em razão ao caixa público ajustado.
O senador Jaime Campos disse que é "terminantemente" contra a divisão. Ele acrescentou ainda que no período da divisão do Estado, em lei complementar nº 31 de outubro de 1977, o contexto era favorável com aval da união para a separação. O parlamentar entende que existem outras prioridades para serem debatidas no momento, como ampliação da remessa de recursos federais para os municípios.
Pedro Taques foi enfático ao destacar que uma divisão geraria altos custos, como verificado em estudo que aponta aproximadamente R$ 4 bilhões para instalação de nova unidade federativa, que ficaria a cargo dos cofres da União. O governo federal tem tendência de seguir posição do ex-presidente Lula (PT), que era contrário às divisões. O senador foi mais além ao frisar que "é favorável à união" do governo do Estado com os municípios. Com esse discurso, ele aponta a necessidade de estreitamento de laços entre governo e prefeituras.
No discurso feito no Senado, ontem, Mozarildo pediu agilidade na aprovação pela Câmara, de propostas já analisadas pelo Senado sugerindo a consulta. As propostas defendem a criação dos estados do Tapajós, a oeste do Pará (PDC 731/00, na Câmara), do Araguaia, no norte de Mato Grosso (PDC 850/01) e ainda o PDC 725/00, que prevê divisão do Amazonas, aprovado com substitutivo do então senador Jefferson Peres (1932-2008), propondo a divisão do território em três, sendo Rio Negro, Solimões e Juruá.
O governador Silval Barbosa (PMDB) chegou a defender a divisão do Estado, durante primeiro mandato na Assembleia Legislativa. Mas durante a gestão do ex-governador e hoje senador Blairo Maggi, mudou de opinião. Ele entende que a melhor performance do Estado em relação às gestões no interior tornou a proposta sem efeito. Maggi por sua vez disse em tom pontual que é totalmente contrário à ideia. "Na minha gestão conseguimos ampliar a atuação do Estado sobre os municípios, então não tem por que dividir". Mencionou ainda o cenário desfavorável para a criação de novas unidades federativas em razão ao caixa público ajustado.
O senador Jaime Campos disse que é "terminantemente" contra a divisão. Ele acrescentou ainda que no período da divisão do Estado, em lei complementar nº 31 de outubro de 1977, o contexto era favorável com aval da união para a separação. O parlamentar entende que existem outras prioridades para serem debatidas no momento, como ampliação da remessa de recursos federais para os municípios.
Pedro Taques foi enfático ao destacar que uma divisão geraria altos custos, como verificado em estudo que aponta aproximadamente R$ 4 bilhões para instalação de nova unidade federativa, que ficaria a cargo dos cofres da União. O governo federal tem tendência de seguir posição do ex-presidente Lula (PT), que era contrário às divisões. O senador foi mais além ao frisar que "é favorável à união" do governo do Estado com os municípios. Com esse discurso, ele aponta a necessidade de estreitamento de laços entre governo e prefeituras.
No discurso feito no Senado, ontem, Mozarildo pediu agilidade na aprovação pela Câmara, de propostas já analisadas pelo Senado sugerindo a consulta. As propostas defendem a criação dos estados do Tapajós, a oeste do Pará (PDC 731/00, na Câmara), do Araguaia, no norte de Mato Grosso (PDC 850/01) e ainda o PDC 725/00, que prevê divisão do Amazonas, aprovado com substitutivo do então senador Jefferson Peres (1932-2008), propondo a divisão do território em três, sendo Rio Negro, Solimões e Juruá.
Fonte:
Gazeta
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/66542/visualizar/
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