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Política
Sexta - 29 de Abril de 2011 às 09:32
Por: Priscilla Vilela

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O senador Jayme Campos (DEM), eleito vice-presidente do Conselho de Ética, declarou que o Ministério Público é o responsável pela enorme quantidade de políticos processados na justiça por crimes contra o público em todo o país, devido ao mau julgamento e falta de critérios de seus representantes. A declaração vem em resposta à crítica do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que foi contra a indicação dos fichas sujas para o novo conselho.

A informação foi dada pelo site Extra, na qual Campos apoia a presença de parlamentares como Renan Calheiros e Romero Jucá no conselho que tem a missão de zelar pelo cumprimento da ética e do decoro por parte dos senadores. O colegiado tem a prerrogativa de advertir, censurar, suspender ou determinar a perda de mandato por quebra de decoro.  que deve julgar a ético dos parlamentares.

“São poucos os homens públicos hoje no país que não respondem a qualquer tipo de processo, em razão da falta de critérios e irresponsabilidade de representantes do Ministério Público”, declarou.

Na noite de quarta-feira (27), o senador chegou a afirmar que um dos inquéritos a que responde, teriam sido instalados por interesses políticos, e outro, por uma compra de equipamento para um hospital durante sua gestão em Mato Grosso. Ele foi eleito juntamente com o senador João Alberto (PMDB-PA) para comandar o Conselho de Ética, em um mandato de dois anos.

Onze dos quinze membros do Conselho respondem ou já responderam a ações ou chegaram a ser investigados por suspeitas de participação em crimes como, compra de votos, lavagem de dinheiro, improbidade administrativa e formação de quadrilha.






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