Após denúncias arquivadas, Perri pede danos morais
O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Orlando Perri, analisa a possibilidade de ingressar com ações de danos morais e materiais sofridos diante dos processos em que foi investigado por suposto enriquecimento ilícito, cujas denúncias não foram comprovadas e arquivadas.
Um dos processos de sindicância instaurados contra o magistrado foi arquivado pela Corregedoria-Geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta sexta-feira (29). Nesse caso, a acusação era de que os bens de Perri eram incompatíveis com a remuneração salarial.
A corregedoria do CNJ, Eliana Calmon, entendeu, porém, que não foi constatada qualquer irregularidade contra o desembargador. Segundo Perri, pelo menos 95% dos processos movidos contra ele já foram arquivados pela Justiça.
“Vou avaliar a situação, mas adianto que nenhuma agressão à minha honra vai ficar impune. Todas terão resposta judicial”, declarou o magistrado, em entrevista ao Olhar Direto. Agora, há somente um processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em que é acusado de contratar empresa fantasma para atuar no TJMT na época em que era corregedor-geral da Corte.
O processo foi movido pelo desembargador José Ferreira Leite, o juiz Antônio Horácio da Silva Neto e mais três juízes do Estado. A empresa teria sido contratada para fazer uma auditoria externa, com dispensa de licitação, pelo valor de R$ 350 mil. Perri, no entanto, se diz tranqüilo de que o caso também será arquivado, já que o Ministério Público Federal (MPF) e o CNJ já pediram o arquivamento.
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