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Cidades
Sábado - 30 de Abril de 2011 às 15:06

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A namorada de Ananias dos Santos, 27, principal suspeito na morte de duas irmãs adolescentes em Cunha (a 231 km de São Paulo), foi indiciada pela polícia por participação no crime.

Segundo informações da polícia, há provas de que a namorada, Maria José Silva, 50, fez três ligações telefônicas para o companheiro no momento em que ocorria a execução das duas jovens.

Na sexta-feira (29), Maria José compareu à delegacia, mas não falou nada durante uma hora, exercendo o direito, previsto por lei, de ficar calada durante o depoimento.

Ela também teria assessorado Santos de outras formas. Além de ter levado o namorado para sua casa, ajudou-o a criar um álibi para ele.

O inquérito já foi encaminhado ao Ministério Público e será pedida a prisão preventiva da namorada de Santos na semana que vem.

CRIME

As irmãs Josely Laurentina, 16, e Juliana Vânia de Oliveira, 15, ficaram cinco dias desaparecidas até seus corpos serem encontrados.

Elas foram vistas pela última vez quando retornavam da escola, no fim da tarde de 23 de março.

De acordo com exames realizados pelo IML de Guaratinguetá (187 km de SP), o corpo de Josely tinha marcas de dois tiros (na cabeça e no peito) e o de Juliana, de quatro (três na cabeça e um no peito).

RECONSTITUIÇÃO

Santos está preso desde o último dia 11, depois de ser detido na casa de parentes e ter confessado o crime.

O advogado do suspeito havia declarado que a confissão se deu sob tortura, mas um novo exame de corpo delito mostrou que Santos não tinha lesões.

Na reconstituição do crime no último dia 19, uma equipe com peritos, policiais e representantes do Ministério Público percorreu todos os locais por onde passaram as vítimas e o suspeito.

O objetivo era verificar a viabilidade do crime conforme os locais e horários informados nos depoimentos.

Segundo o delegado Marcelo Vieira Cavalcante, responsável pelo caso, o preso deu detalhes de como chegou até as vítimas. A reconstituição terminou na casa onde a família dele morava.

Um dia antes, o exame de balística feito pelo Instituto de Criminalística de São José dos Campos confirmou que a arma usada no crime era a mesma encontrada com o principal suspeito.






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