Foram 5 latrocínios neste mês; no ano já são 118 execuções
Abril fecha com 32 assassinatos na Grande Cuiabá
O mês de abril fechou com 32 assassinatos na Grande Cuiabá, sendo 17 para a Capital e 10 para Várzea Grande. O total é inferior em 20% ao mês passado, que fechou com 37 execuções. Mesmo assim, o avanço da violência assusta as autoridades da área de Segurança Pública, uma vez que o quadrimestre fechou com 118 execuções. Neste ritmo chegará ao fim do ano com mais de 300 assassinatos.
Em abril, o destaque negativo foi o aumento do número de latrocínios (roubo seguido de morte) - foram cinco casos contra um do mês de março. Na semana passada, ocorreram dois em sequencia sendo um na Capital onde o peixeiro Reinaldo Alexandre de Freitas, de 44 anos, foi morto a tiros durante um assalto em sua própria casa no bairro Praeirinho. A polícia não tem pistas do caso.
Em Várzea Grande, o capitão PM Celino Sampaio, de 50 anos, foi morto com um tiro na cabeça ao reagir a um assalto na modalidade saidinha de banco em frente a sua casa, no Jardim Imperial, em Várzea Grande. Cinco participantes do crime foram presos horas depois.
Os policiais disseram não ter uma explicação para a escalada de execuções em Cuiabá, mas os gráficos da DHPP apontam que os crimes ocorreram nos bairros afastados do Centro. A motivação também não diferencia dos outros anos.
Um levantamento realizado pela DHPP aponta que o tráfico de drogas é um dos principais responsáveis e responde por quase metade das execuções. Em alguns casos, trata-se de viciados que se matam a pancadas ou mesmo a pedradas.
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