Os 1,7 mil detentos lotados na Penitenciária Central do Estado, o antigo Pascoal Ramos, em Cuiabá, fizeram greve de fome nesta segunda-feira (2) para chamar a atenção do poder público quanto à superlotação na unidade prisional, enquanto alguns reeducandos já podem cumprir pena em regime semiaberto.
Além disso, os presos reclamam da redução na quantia de alimentação fornecida e pediram a troca dos vasilhames em que são servidas as refeições. Eles reivindicaram uma reunião com representantes do governo e foram atendidos.
Na tarde de ontem, se reuniram com o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado (Sejudh), Paulo Lessa, e com representantes do Ministério Público Estadual (MPE), do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e da Defensoria Pública. As reivindicações serão analisadas, conforme informou a assessoria da Sejudh.
Há mais de 15 dias, o juiz da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, Gonçalo Antunes de Barros Neto, determinou a interdição parcial de três unidades prisionais de Cuiabá a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), entre elas o Pascoal Ramos.
Isso em decorrência da precariedade na infraestrutura dos prédios e superlotação também do Centro de Ressocialização de Cuiabá, antigo Carumbé, e do presídio feminino Ana Maria do Couto May. A decisão, no entanto, ainda não foi cumprida.
Comentários